O polêmico técnico Abel Ferreira conseguiu. Venceu pela primeira vez dirigindo o Palmeiras no Allianz Parque, diante da torcida. Sobrou para o Internacional RS. Perdeu por 1 a 0, gol de pênalti, muito bem batido por Raphael Veiga. Diante da exigente torcida palestrina e depois de sete jogos sem vencer, portuga deixou o gramado aplaudido. Tirou uma tonelada de “carne suína” das costas.
Prevaleceu o futebol força no primeiro tempo. As duas equipes se preocuparam em tirar uma o espaço da outra e sair em velocidade, com toques precisos e chegando “junto” como diria o velho e bom Oswaldo Brandão. Tudo isso em um ritmo alucinante e bastante intenso. Ninguém aliviou para ninguém. Inter RS se defendia com duas linhas de quatro e contra-golpeava com dois.
Já o Verdão no esquema de Abel Ferreira, o já tradicional 3-5-2, com Dudu e Veiga armando as jogadas para Luiz Adriano, Wesley e Marcos Rocha, ora pela esquerda, ora pela direita. As chances de gol foram surgindo. Luiz Adriano tabelou com Dudu, que rolou para Marcos Rocha. Bola estourou no poste esquerdo e foi saiu.
NO TALENTO
Pressão alviverde. Sobrou para Piquerez. Mandou nas nuvens. Resposta colorada: contra-ataque rápido do Colorado, Yuri Alberto obrigou Wewerton a boa defesa. Raphael Veiga, de falta, pegou Marcelo Lomba. As duras marcações deixaram a partida feia, sem abertura para a criatividade dos jogadores mais habilidosos. E era aí, no talento, que a equipe do portuga levava vantagem.
Veiga cobrou a sua segunda falta, pela linha de fundo. Palmeirense com o pé descalibrado. Time de Diego Aguirre jogando no erro do adversário. Por isso, criava pouquíssimas oportunidades. Muita correria, entradas duras e pouco futebol.
PENALIDADE
Pênalti logo de cara para o Palmeiras logo no início da etapa final. Rony chutou, zagueiro Cuesta pôs a mão direita no caminho. VAR conferiu e confirmou. Edenilson xingou o árbitro e levou vermelho na hora. Em um minuto, a casa caiu para o Colorado. Raphael Veiga bateu e converteu, 1 a 0. Canto direito do goleiro, no alto. Indefensável.
Inconformados com o infeliz destino, jogadores colorados foram para cima. Com um homem a mais, Verdão soltou-se em campo e procurou ficar mais com a bola. Dayverson, Breno Lopes e Gustavo Scarpa vieram para o pega. Intenção do portuga, pelo jeito, era administrar a partida.
SEM REAÇÃO
Marcos Rocha desceu pela direita e passou para Rony. Lomba, na base do reflexo, impediu o segundo gol. Inter RS só criava chances pela esquerda, com o grandalhão Moisés (ex-Corinthians). Palmeiras era dono da partida. Faltava apenas “matar” a partida.
De falta, Heitor fez Wewerton trabalhar. Patrick de Paula e Danilo Barbosa também entraram. De média distância, Zé Gabriel arriscou e o goleiro alviverde espalmou por cima. Palmeirenses optaram por levar a gauchada no “banho Maria”. Completamente entregue, Colorado perdeu sem dó e nem piedade. Volta para Porto Alegre de cabeça inchada.
E tenho dito!