Corinthians chegou no Palmeiras

Jovem Gabriel Pereira marcou o gol da vitória (Foto: Divulgação/Rodrigo Coca)

O Corinthians investiu uma boa grana em William, Renato Augusto, Giuliano e Roger Guedes. No entanto, quem está fazendo a diferença é o jovem Gabriel Pereira, o popular GP, autor de uma vitória suada por 1 a 0, na noite desta quarta-feira à noite, na Neo Química Arena. Resultado colocou o Timão lado a lado do badalado Palmeiras. Os dois estão com 40 pontos. A Fiel foi ao delirio. Venderam todos ingressos e 12 mil e 46 pessoas empurraram a equipe para somar três preciosos pontos.

Porém,  a equipe ainda carece de entrosamento. Mostra inibição, lentidão einsistindo em jogadas pelo meio. No primeiro tempo, o Timão não agradou. Pressionou pouco o Flu e cedeu espaços perigosos. Se mostrou desorganizado na defesa, sem criatividade no meio campo  e setor ofensivo carecia por efetividade.

WILLIAM FORA DE NOVO

As coisas pioraram quando, passados poucos minutos, William sentiu a mesma contusão de sempre e foi substituído por Gustavo Mosquito.  Camisa 10 deixou o gramado às lágrimas. Cena abalou os companheiros e arrancou aplausos da Fiel. Jogador anda azarado e ainda está devendo futebol no retorno ao clube.

O Corinthians ameaçou nos primeiros movimentos. Fagner deu  Gabriel Pereira. Cruzamento na cabeça de Giuliano raspou o poste esquerdo de Marcos Felipe. Giuliano ajeitou para João Vitor, que bateu de canela. A partir dos dez minutos, porém, o Flu tomou conta da partida.

Danilo arriscou de média distância, Gil desviou sem querer e quase enganou Cássio. Bobadilha recebeu livre e obrigou goleiro alvinegro a outra boa defesa. Boa descida pela esquerda, Caio Paulista chutou forte e outra vez Cássio salvou.

FOGO NO PARQUINHO

Aos 40, Timao reagiu um pouco. Fagner mandou uma “bomba” e Marcos Felipe espalmou. GP e Mosquito trocaram de posição para envolver a zaga carioca. Partida morna demais, sem emoção ou vibração. Paciente, torcida preferiu apoiar do que cobrar com apulpos e vaias. Ruim demais.

Sylvinho precisava pôr “fogo” no parquinho para aproveitar o apoio dos torcedores. Faltava raça e  espírito de luta, características básicas desde sempre do Timão. O problema era a baixa produção de duas peças fundamentais nessa nova equipe alvinegra: Renato Augusto e Giuliano.

GP MATADOR

A bola pouco chegava em GP, Roger Guedes e Mosquito. Assim ficava difícil. Faltava magia, aquele lance desconsertante para desequilíbrar as ações. Sylvinho deveria adiantar as linhas e pressionar o adversário, nitidamente armado pelo técnico Marcão para contra-atacar.

Aí, então, Mosquito virou da esquerda  para direita e encontrou sozinho o garoto Gabriel Pereira. Menino pegou na veia e abriu o placar, 1 a 0. Situações se inverteram. Corinthians recuou e ficou na espera de uma bola para decidir o jogo. Adversário veio com tudo. Sylvinho sacou Cantillo e pôs  Gabriel.

Bola era do Fluminense. Cazáres tentou de longe. Sem efeito. Timão num descarado 4-5-1. Até Roger Guedes voltou para o campo defensivo. Renato Augusto e GP deram espaço para Vitinho e Adson. Saida do autor do gol meio estranha. João Vitor quase fez contra. Cássio salvou de novo. Três pontos sofridos, contudo merecidos.

E tenho dito!