Jailson salvou o pobre Palmeiras

Goleiro Jailson foi decisivo em Salvador (Foto: Divulgação/Felipe Oliveira)

O goleiro Jailson teve uma atuação impressionante. Salvou o Palmeiras no empate sem gols diante do Bahia, em plena Fonte Nova. O time da casa parecia estar no G4 e o Verdão lutando para sair da zona de rebaixamento. Em compensação, o goleiro Danilo Fernandes assistiu a partida de camarote. Quase nem foi importunado. No segundo tempo, o Alviverde não viu a cor da bola. Gabriel Menino se contundiu sozinho e Wesley acabou expulso por chutar o rosto de Daniel. O Bragantino ganhou do Atlético PR e tomou o 3o lugar. Que dureza!

Cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém. Abel Ferreira, conhecedor da culinária futebolística, adotou o procedimento. Equipe alviverde evitava passes errados, descidas apenas na certeza e forçando bastante a passagem da bola por Raphael Veiga. Rony aberto pela direita, Luiz Adriano pelo meio e Dudu encostando nos atacantes na base da aproximação.

CADÊNCIA X INTENSIDADE

Já o Bahia insistiu bastante pela esquerda, com Matheus Baía nas costas de Gabriel Menino, aliás um bom duelo particular. Pela direita, descia Nilo Paraiba, muito habilidoso nos cruzamentos. Equipe da casa era mais intensa, porém, o Verdão chegou primeiro. Lançamento para Dudu, que finalizou, em cima do goleiro Danilo Fernandes. Nilo Paraiba tirou em cima da linha. Palmeirense estava impedido.

Time baiano ameaçou mesmo aos 29 minutos. Daniel arriscou de fora da área, sobre a meta de Jailson. O diagnóstico ofensivo era considerado “grave” para as duas equipes. Estavam preocupadas em não tomar gols ao invés de fazê-los. Assim ficava difícil para todo mundo. Dudu veio buscar jogo várias vezes no meio campo.

HORA DA VERDADE 

Lance capital ficou por conta do Alviverde. Patrick de Paula roubou a pelota e deu para Luiz Adriano. Atacante chutou duas vezes. Na segunda,  Danilo Fernandes espalmou para escanteio. Dudu desceu pela direita e chutou cruzado, para fora. Raphael Veiga também arriscou e perdeu a chance. Verdão neutralizou o adversário na base do toque de bola e de uma marcação bem realizada.

Jogo esteve amarrado demais e, na etapa final, era preciso quebrar as linhas e buscar uma vitória. A hora da verdade havia chegado. Cusevic foi substituído por contusão. Entrou Renan. Jogadores do Bahia reclamaram de um pênalti de Luan em Matheus Baía. Árbitro e VAR ignoraram. Lance polêmico. Se fosse fora da área, arbitragem teria dado falta com certeza.

PAREDÃO ALVIVERDE

Gabriel Menino caiu sozinho. Mugne aproveitou e desceu sem marcação pela direita. Cruzou com precisão para Gilberto pegar na veia. Jailson, atento, tocou com a ponta dos dedos. Nova bobagem na saida de bola e Daniel obrigou goleiro alviverde a praticar defesa milagrosa. Para o lugar de Menino veio Wesley.

Técnico Guto Ferreira adiantou a marcação e sufocou o adversário. De falta, Gilberto arriscou sem sucesso. Portuga resolveu mexer. Dayverson e Danilo Barbosa chegaram. Juninho Capixaba cortou o zagueiro e bateu no canto esquerdo. E noite de “paredão”, Jailson pegou no reflexo.

Matheus Fernandes foi a nova aposta de Abel. Fechou a porteira de vez. Rony acabou indo para lateral-direita. Meu Deus! Diria Roberto Avallone lá do céu esverdeado. Para complicar, Wesley acertou o rosto de Guedes levou vermelho na hora. Torcida empurrou o time com paixão. Rony quase fez contra. Palmeiras aguentou um “bombardeio” intenso e incomum por parte dos donos da casa. Escapou de uma goleada.

E tenho dito!