O São Paulo deu adeus ao título do Brasileirão, nessa sexta-feira, à noite, em pleno Morumbi. Empatou por 1 a 1 com o Palmeiras e distanciou-se de vez de Inter RS e Flamengo, os únicos candidatos à conquista da competição. Assim, a “aventura” tricolor terminou de forma melancólica e sepulta de vez a “Era Fernando Diniz”, ex-técnico, muito badalado e pouco eficaz.

Um primeiro tempo muito ruim. As duas equipes estavam mais preocupadas em desarmar, chegar junto, marcar firme do que criar, sair para cima e tentar o gol. Deu a impressão de que ninguém queria atacar, com medo de levar um revertério.

Uma única oportunidade sobrou nos pés de Igor Gomes. Ele pegou forte, de primeira. A bola passou raspando o poste direito de Weverton. No mais, com gramado escorregadio por causa das chuvas, apenas lances bizarros. Em um deles, Willian Bigode “furo” feio e caiu sentado. Horrível.

Palmeirenses reclamaram de um possível pênalti em Luiz Adriano. Polêmica cabível. No entanto, nem o VAR se manifestou. Na etapa final, pouca coisa mudou tática e tecnicamente. Ou seja, o jogo continuou péssimo.

Felipe Melo e Tchê Tchê, um de cada lado, bateram mal. Finalmente, bola bate no braço de Mayke. VAR deu pênalti no ato. Luciano bateu e converteu com categoria, 1 a 0. De longe, quase Raphael Veiga empatou.

Luciano invadiu a grande área pela esquerda e obrigou Weverton a fazer grande defesa. Técnico Abel Ferreira foi à loucura de tanto reclamar da arbitragem. Ofendeu demais o quarto árbitro. Só levou cartão amarelo.

Já nos acréscimos, Rony chutou forte, bola desviou em Luan e morreu no fundo das redes de Tiago Volpi, 1 a 1. Era o fim do sonho são-paulino de chegar ao título brasileiro. Placar justo. Verdão reagiu na hora certa.

E tenho dito!