O São Paulo decepcionou outra vez. Agora, só empatou com o Coritiba por 1 a 1, nesse sábado à noite, no Morumbi. Time de Fernando Diniz jogou pessimamente e merecia até perder. O Tricolor vai dormir em segundo lugar no Brasileirão. Situação do treinador, no entanto, é delicada. Ele perdeu o comando do grupo e não tem plano B para sair da atual crise.
A vida tricolor está difícil. Momentos antes da partida, na ida dos jogadores ao estádio, o ônibus do clube foi emboscado por torcedores com rojões, pedras e pedaços de madeira na altura da ponte da avenida Eusébio Matoso. A polícia chegou a fazer mais de quatorze prisões. No entanto, o garoto Gabriel Sara, por exemplo, entrou em pânico, passou mal nos vestiários e teve de ser substituído por Techê Techê na última hora.
A partida, até pela agressividade dos vândalos, começou com os nervos à flor da pele. A bola “queimava” nos pés dos jogadores. Muitos “toquinhos” de lado e pouca objetividade. Mesmo nas conclusões à meta adversária faltava calma, capricho e frieza.
E olha que o Coxa estava sensivelmente desfalcado graças a um surto de Covid-19. Era um time bastante modificado e cheio de reservas. Dez desfalques ao todo. O primeiro chute perigoso a gol acabou sendo de Daniel Alves, aos 43 minutos, para tranquila defesa do goleiro. Uma partida sofrível.
Na etapa final, nada mais restava ao São Paulo a não ser ir para cima do fraco oponente. Tinha que superar o lado psicológico negativo e conseguir uma vitória salvadora. O Coritiba, porém, teve nos pés de Fogaça a chance de marcar. Volpi saiu bem e evitou o pior.
Finalmente, em um passe de Reinaldo para Pablo, atacante deu a Luciano e saiu o tão esperado gol, 1 a 0. Vitor Bueno rolou para Pablo, que chutou em cima do goleiro. O Coxa colocou em campo o velho e bom Ricardo Oliveira. Bastou um toque de classe do veterano para Sarrafiore empatar, 1 a 1.
E terminou tudo igual. Ainda em campo, goleiro Volpi bateu boca com Reinaldo e o clima esquentou. Afinal, são dois pontos somados em quinze possíveis e a vaca está indo para o devido brejo.
E tenho dito!