Tiago Nunes temeu por demissão no vestiário

Foto: Rodrigo Gazzanel / Ag. Corinthians

O técnico Tiago Nunes, do Corinthians, desceu com a pulga atrás da orelha para o vestiário, logo após a derrota de 2 a 1 para o Água Santa, sábado à tarde. Envergonhado pelo péssimo resultado, foi tranquilizado por dirigentes, que disseram “o trabalho continua”. O ambiente era de poucos amigos no geral, no suspense de uma provável decisão drástica da cartolagem. No entanto, desse susto ninguém morre, pelo menos por enquanto. O limite para o treinador será a classificação para a próxima fase do Paulistão. Todos estão cientes disso, o que aumenta o mal estar entre o grupo e a necessidade urgente de vitórias.

Contra o Água, Tiago mudou o time do primeiro para o segundo tempo de maneira errada. Vágner Love havia feito um gol e estava tendo uma boa atuação. A entrada de Everaldo pouco ou nada mudou a evolução da equipe. Demorou para sacar Luan e de novo colocou Matheus Vital, visivelmente abalado com a reserva e não jogando nada.

Semana passada, o goleiro Cássio tratou de desmentir boatos alegando um racha entre jogadores e treinador. Tudo porque a partir de agora vigora uma cartilha a ser seguida pelos corintianos, que inclui horário para café da manhã, almoço e janta, além de treinos em dias de jogos entre outras medidas. Como capitão, o goleiro autoriza ou não a saída da mesa de cada companheiro. Medidas polêmicas, reações polêmicas.

Que dureza…

E tenho dito!