Piti de Lugano foi um grande vexame…

Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

O comportamento de Lugano, no último sábado, pós clássico contra o Corinthians foi deplorável. Aliás, ele como dirigente não disse até agora porquê veio. Nem português sabe falar direito. Na TV Gazeta, usamos legenda para o telespectador saber o que o dito cujo deseja expressar. Por mais culpado que fosse o árbitro, chutar a porta do vestiário do homem de preto, xingá-lo e ameaçá-lo de agressão é inconcebível.

Tal atitude no Tricolor, infelizmente, já se tornou um hábito de décadas. Não é a primeira vez que esse tipo de pressão ocorre. Nos anos de 1980 era muito comum. Havia até uma portinha meio escondida saindo do vestiário tricolor que dava de frente com o espaço destinado ao juiz. Dirigentes famosos e consagrados se davam ao trabalho de “humilharem”, “coagirem”, “inibirem” o apitador como se ele fosse um inseto.

Como sempre, tal atitude dava em nada. Servia apenas para “agitar” os corações e as emoções dos cartolas empedernidos daquela época. Hoje dirigentes não se prestam a esse vexame, porém, os subordinados diretos sim, casos de Lugano e Raí. Na verdade, violência nos bastidores não combina com o futebol moderno. Existem outros meios de protesto mais eficazes do que um chute na porta do vestiário do juizão.

E assim caminha a mediocridade…