Faltou jogo de cintura para Tiago Nunes

Foto: Nelson Almeida/AFP

Estou inconformado com a eliminação do Corinthians na Libertadores. Jogou contra um adversário inferior, perdeu a primeira e não conseguiu o resultado na segunda partida. Na onda da “caça às bruxas”, tentei me concentrar e entender o que aconteceu na noite de 12 de fevereiro, no estádio de Itaquera, pulsando com mais de 40 mil pessoas. E não tem como não culpar o técnico Tiago Nunes, até porque ele mesmo chamou a responsabilidade pela derrota.

Não dá para entender o que fez o Tiago. Afinal, no primeiro tempo o Corinthians conseguiu o resultado, com um jogador a menos (Pedrinho foi expulso de maneira infantil) e com a arbitragem prejudicando o time, em lances mais simples inclusive. Por exemplo, o goleiro Sérvio fez cêra o tempo inteiro e nem levou cartão amarelo por isso.

Na minha opinião, depois do 2 a 0 (Vágner Love perdeu gol certo de cabeça na pequena área) era só “fechar a casinha” e explorar os contra-ataques. Não tinha erro. O time paraguaio era limitado e sem técnica nenhuma. Iria bater no muro corintiano, famoso no passado, e perder a classificação. Faltou a Tiago Nunes jogo de cintura. Qual é o problema de jogar bem na etapa inicial e mal na final? Valia o resultado e não o jogo bonito. Para que tentar fazer o terceiro gol se com os dois já estaria tudo resolvido?

Deu saudade de Mano Meneses, Tite e Carille.

E tenho dito!