A comparação entre Sampaoli e Felipão está sendo inevitável no campeonato brasileiro. E por um motivo muito simples: um joga no ataque; o outro na defesa. Além disso, o treinador do Santos é argentino, enquanto o técnico do Palmeiras é brasileiro, o que gera uma certa “inveja”. Olhando a tabela do Brasileirão, Felipão, por enquanto, está na frente. O Verdão mostra ser um time consistente na “cozinha”, criativo no meio campo e objetivo ofensivamente.

Já o Peixe vai que vai para o ataque. O hermano não está nem aí para retranca. Joga com quatro atrás e o restante para frente. Na verdade, a ideia é desprezar o 4-4-2 e usar o velho e bom 3-5-2, e isso sem um centroavante de ofício. Felipão, ao contrário, se preocupa com o setor defensivo. O gaúcho não quer nem saber de críticas. Faz uma linha de quatro, dois volantes para a cabeça de área e prefere contra-atacar. A zaga de Sampaoli fica mais vulnerável, enquanto que a de Felipão está firme e forte; toma poucos gols.

Felipão sagrou-se campeão com a seleção de 2002, na Coreia do Sul e no Japão. Sampaoli ganhou o quê? É correto dizer que Felipão fracassou contra a Alemanha nos histórico 7 a 1 na Copa de 2014. Mas e daí? Ele foi para a China e somou sete títulos. Sem contar os 15 títulos no Brasil. Já Sampaoli, apenas 7 em toda a carreira.

No fundo, a comparação é discrepante. Pelas glórias, Felipão seria o vencedor. Números são cruéis com o argentino. O “futebol resultado” favorece o vencedor técnico do Palmeiras. O treinador do Santos precisa comer muito feijão para alcançar o adversário do próximo clássico, no Pacaembu.

Respondendo a pergunta do título desse artigo, aposto no Felipão.

E tenho dito!