Em clássico ruim, restou a mística de Jôgba…

Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press

São Paulo e Corinthians empataram em 1 a 1, na tarde desse domingo, no Morumbi, em partida fraquíssima tecnicamente. Nem a rivalidade recente ajudou. Equipes erraram um número absurdo de passes, tiveram grandes oportunidades e desperdiçaram gols incríveis. Pelo menos, valeu a mística do camisa 7 do Corinthians: Jôgba. O atacante corintiano conseguiu marcar em todos os clássicos até agora: 1 a 0, no Palmeiras; 1 a 0, no Santos e agora o tento de empate diante do Tricolor. E, para variar, de cabeça, depois de cruzamento de Guilherme Arana.

Maicon aproveitou-se de uma bola tocada de cabeça por Cícero (ganhou de Arana pelo alto) e abriu o placar também com bela testada. Cássio, afobado, pulou para dentro do gol. Estranho, muito estranho. No entanto, o São Paulo (sem Cueva, Pratto e Buffarini) perdeu-se na armação e finalização de jogadas, diante de um adversário nervoso, sem criatividade e chegando pouco ao gol adversário.

A honra de “pior em campo”, no entanto, coube ao árbitro Vinicius Furlan. Ele demorou para expulsar o violento Welligton Nem (maldoso, pegou forte Léo Jabá e Arana) e poderia ter dado vermelho ao zagueiro Pablo. Corintiano, insatisfeito pelo juiz não expulsar Nem, chutou a bola para cima. Tomou amarelo por indisciplina. Depois, Pablo entrou forte em Nem. Furlan engoliu o apito, irritando os são-paulinos. Na sequência, Nem deixou o braço no rosto de Camacho e foi para o chuveiro mais cedo. E ainda teve um gol anulado de Rodriguinho. Só apitador viu falta de Jô em Araruna um lance antes.

Tricolores se julgaram prejudicados. Partida terminou com Furlan cercado por policiais. Técnico Rogério Ceni foi até ele, fez um discurso e saiu do “bolo” repetindo “é a vida, é a vida, é a vida”. Ou seja, os mais de 51 mil são-paulinos presentes ao estádio do Morumbi deixaram o local frustrados e tristes. O torcedor Bruno Pereira da Silva despencou do terceiro andar (anel superior) do Cícero Pompeu de Toledo. Segundo amigos da vítima, ele tentava passar de um setor para outro quando perdeu o equilíbrio. Uma fatalidade.

E tenho dito!