O Botafogo do técnico Jair Ventura era uma das poucas equipes pela frente do Palmeiras com capacidade suficiente de vencer o líder. No entanto, amarelou diante das quase 40 mil pessoas no Allianz Parque e perdeu por 1 a 0, gol de cabeça do baixinho Dudu, na etapa final. O Santos, por sua vez, empatou com o Cruzeiro (2 a 2, com o gol de empate da Raposa de Manoel, de cabeça, impedido), e agora precisa vencer os próximos jogos e torcer para o Palestra entrar bem contra Chapecoense e Vitória. O Peixe, no entanto, tem ainda o Flamengo, no Maracanã, numa espécie de “mata-mata”.

Em 90 minutos de partida, o Fogão chegou, é verdade, mas sem deixar o goleiro Jailson preocupado. Bolas fáceis de defender, sem grandes sustos. Quem gastou a bola e anulou o meio-campo adversário foi Moisés, o melhor em campo disparado. Poderia ter marcado um ou dois gols, quando arriscou de fora da área. Por exemplo, no cruzamento de Gabriel Jesus e cabeçada certeira de Dudu, Moisés estava no lance. Se o companheiro errasse, ele faria tranquilo.

Enquanto a bola parecia “queimar” nas chuteiras dos botafoguenses, os palmeirenses acertavam quase todos os passes, estavam determinados na marcação e deixavam raros espaços para evolução do time de Ventura. Resumindo: esse time não é Fogão, é Foguinho e chegou longe demais no Brasileirão. Torcida alviverde saiu comemorando antes da hora, mas não tem como. Um pontinho diante de Chapecoense (em casa) e Vitória (fora) e Verdão veste a faixa de campeão de 2016. Festa corre por conta da ótima situação na tabela do campeonato.

E tenho dito!