As recentes denuncias da revista Época, a má fase da equipe em 2016 (21 jogadores foram negociados, técnico Tite na Seleção e saída de Edu Gaspar), além de problemas na estrutura do estádio do Corinthians, em Itaquera, podem ser motivo de impeachment do presidente Roberto Andrade. Essa reivindicação da Oposição já poderá ocorrer na próxima sexta-feira, em reunião do Conselho Deliberativo. Nas últimas horas, várias articulações estão sendo feitas nos bastidores e tudo pode acontecer no agora conturbado Timão.

Principalmente nesse momento de crise da chapa armada por Andrés Sanchez, “Renovação e Transparência”. Aliás, Andrés foi nítido e claro no programa “Mesa Redonda” da TV Gazeta: “Acabou o nosso ciclo. Fui presidente, depois o Mário Gobbi e finalizou no Roberto Andrade”, disse, adiantando não ser nem candidato ao cargo de presidente em 2017. Embora Andrade garanta que ainda tenha vários conselheiros ao lado, parceiros, a Oposição desmente.

Contra o Chapão, tinham direito a voto 966 conselheiros. Pontuais, 902 votaram sim; 59, não, houve um branco e quatro nulos. Por isso, Andrés pulou fora. Agora, o Conselho tem sim poder de veto sobre as decisões da presidência. Na forma anterior, existia uma “Ditadura do Executivo”. Mas o que pesa mesmo sobre Andrade é a acusação de ele ter assinado um contrato com a empresa que ganhou a concorrência do estacionamento da Arena sem ainda ser presidente. Era apenas candidato. Segundo especialistas, legalmente essa atitude se enquadra em “Falsidade Ideológica”, motivo para o impedimento.

E tenho dito…