Perder do Grêmio por 3 a 0, na Arena dos caras, neste domingo pela manhã envergonha qualquer corintiano. Afinal, o placar foi elástico demais até para o que as duas equipe produziram em campo. Uma coisa, porém, fica evidente: falta mesmo um finalizador no ataque do Alvinegro Paulista e disso ninguém que estava em campo tem culpa, ou seja nem o técnico Cristóvão Borges e muito menos os atletas. O presidente Roberto Andrade, esse sim, aparece como o grande vilão dessa abertura de segundo turno. Ele simplesmente se nega a gastar dinheiro e reforçar o setor ofensivo. Prudência ou incompetência administrativa? Para mim incompetência.

O Timão é hoje aquele time consagrado por uma definição histórica do ex-presidente do Palmeiras, Mustafá Contursi: bom e barato. Não existem craques, nem quem possa resolver ou mudar a história de uma partida em um lance isolado. Um Bando de Loucos torce para um bando desorganizado, perdido que, mesmo assim cria chances e não as aproveita. O Grêmio fez três e teve pelo menos mais três oportunidades. O Corinthians chegou, por baixo, ao dobro disso e desperdiçou todas. Com uma bola na trave de Bruno Henrique.

Uma falha imperdoável do nada estrategista Cristóvão Borges foi deixar o velho e bom Douglas livre de marcação durante os 90 minutos. O camisa 10 do Tricolor Gaúcho participou dos três gols de Pedro Rocha, Éverton e Bolaños. Ficou na sobra, deitou e rolou e nada de ser marcado. Com isso, Bruno Henrique e Rodriguinho correram como doidos atrás dos meninos que, em manhã inspirada, estavam com o pé para lá de certo.

Moral da história: ou Roberto Andrade abre a “burra” (bolsa) ou Timão nem no G4 permanecerá neste Brasileirão equilibrado e nivelado por baixo.

E assim caminha a mediocridade