Seleção Olímpica sem alma, um Bando de Ocos…

Neymar caído no gamado: reclama demais e joga de menos.
Neymar caído no gamado: reclama demais e joga de menos.

Sabem qual é o grande problema dessa seleção olímpica? Falta de alma. No empate contra o Iraque, ficou evidente o comportamento dos jogadores. Eles se acham. Calçam chuteiras como se fossem sapatilhas. A bola, para eles, é um pedaço de algodão. O gramado, uma passarela verde para desfilarem o prestígio de ter pouca idade e ganhar milhões de euros por ano. Onde está o patriotismo, o respeito ao torcedor, a falta de vergonha na cara? “Isso é coisa da sua geração”, ouvi isso dia desses de um jovem de 19 anos.

Fiquei extasiado. Afinal, na idade dele, trabalhava desde os meus 16 anos (sempre em jornais e revistas), ganhava por semana. Ia buscar café e cigarro para os mais velhos e ficava prestando atenção como eles trabalhavam. Meu companheiro e conselheiro de redação do “Mundo Esportivo” era Benedito Rui Barbosa, hoje novelista da Globo. Falta humildade para essa molecada, isso sim. Mentalidade de hoje é assim: “Faço sim, mas quanto vou ganhar?”.

Os culpados por isso somos nos mesmos. Tratamos nossa juventude e nossos jogadores a pão de ló, filé mignon e bombons com trufas. Tudo chega mastigado na boca deles. Por isso mesmo, hoje a adolescência vai dos 14 anos aos 30. No meu tempo, ia dos 13 anos aos 16 e olhe lá! Garotos da Olímpica ganham como “homens” mas tem futebol de “meninos”. O técnico Rogério Micale é outro inutil. Não faz uma variação de jogada. Nenhuma inversão, ou seja, o Neymar pela direita, Gabriel Jesus pela esquerda ou coisa parecida. Substitui um lateral por outro. Um atacante por um atacante. Micale não passa de um grande “mico”.

A Fiel torcida se intitula Bando de Loucos. Esse time olímpico brasileiro é um Bando de Ocos, vazios por dentro e cheios de firulas por fora.

E assim caminha a mediocridade…