Talvez, pela primeira vez desde a inauguração da Arena de Itaquera, a Fiel torcida tenha vaiado o Corinthians, frustrada com o futebol mostrado pela equipe diante do São Paulo, no empate de 1 a 1. A pegada forte do Tricolor assustou o Timão. Ou seja, O adversário corintiano tinha a obrigação de “se matar” em campo. Afinal, perdeu uma classificação para a final da Libertadores de forma humilhante para o Atlético Nacional, da Colômbia (duas derrotas, 2 a 0 e 2 a 1). Desta vez, a equipe do técnico Cristóvão Borges deixou o jogo correr, largou mão de fazer o resultado, de empenhar-se mais e cedeu um empate com gostinho de fracasso.

Alguém ai poderia me explicar qual foi a do Cristóvão quando a entrada do Danilo deu em nada? O veterano ficou perdido, cercado pelos zagueiros e pelos volantes são-paulinos. Parecia uma barata tonta. Tentou fazer o “pivô” e decepcionou. Além de ter errado passes e nem ter ameaçado o goleiro Denis. O treinador tirou Marquinhos Gabriel (colocou Rildo), sacou Rodriguinho (pôs Elias) e tirou Giovanni Augusto (Guilherme). Aliás, Elias entrou bastante mal. Junto a Danilo, formou uma “dupla às avessas”. Donos de uma ineficiência total.

Mesmo assim, o goleiro Denis salvou o Tricolor em duas oportunidades. Um chute de Rodriguinho no primeiro tempo. E em cabeçada de Romero na etapa final. Pelos lados tricolores, uma equipe na retranca, partindo apenas em contra-ataques, porém determinada a não perder de jeito nenhum. O pênalti de Yago em Cuevas existiu. Lance desnecessário do atrapalhado corintiano. No final, se a equipe do técnico Bauza tivesse um elenco com pouco mais de qualidade poderia ter aproveitado-se do vacilo e vencido o clássico na casa alvinegra.

E tenho dito!