Brasil chora a eliminação

Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

Por Alexandre Silvestre

E o Brasil caiu de novo nas quartas de final. Foi assim nas Copas da Rússia e do Catar. Em casa, fomos o maior vexame da historia no tal do 7×1 na semifinal. Na África, também ficamos pelo caminho, diante da Holanda. Quatro anos antes, na Alemanha,  sucumbimos perante a França.

O penta vai ficando cada vez mais no passado. História para contar. A fila se arrasta e cresce. Já são vinte anos sem conquistar o Mundial e serão vinte e oito se o hexa vier em 2026.

Neymar deixa em aberta a sequência dele com a amarelinha. Parece-me mais mimimi do nosso melhor e mais mimado jogador do que uma decisão madura. Comportamento de criança que não quer mais brincar com a turminha.

Encerra-se no entanto, com certeza, o ciclo de Tite no comando da seleção canarinho e a vaga está aberta. Adenor vai seguir novos rumos. Tirar um ano sabático ou, em breve, retornar ao Corinthians, aposto.

Eu, se eu tivesse a caneta, iria pra cima do Guardiola, que acabou de assinar, por dois anos, mais um contrato com o futebol europeu.

A CBF tem muita grana e pode até esperar o vínculo deste espanhol, amante do futebol brasileiro, terminar para fazê-lo atravessar o Atlântico e resgatar o verdadeiro futebol tupiniquim.

Se não rolar, o plano B seria o jovem e competente português, Abel Ferreira, que se aventurou nesta mesma jornada em nível de clube. Sinto muito, palmeirenses queridos, mas o Abelito poderia cair como uma luva no cargo.

E mais importante do que o nosso novo treinador é que apareçam, urgentemente, craques que decidam de verdade, e não apenas bons jogadores da geração  ‘seguidores de Neymar’.

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