Houve irregularidades no primeiro gol do Fluminense contra o São Paulo

(FOTO: LUCAS MERÇON/FLUMINENSE)

Gol claramente ilegal ou, no mínimo, polêmico do Fluminense contra o São Paulo. No jogo desse domingo à noite, 01/09, pela Série A, o primeiro gol do Fluminense ou foi claramente irregular ou, no mínimo, polêmico porque teria ferido o procedimento. Todo o imbróglio aconteceu quando o assistente, Guilherme Camilo, sinalizou uma falta do ataque do São Paulo e Thiago Silva, jogador do Fluminense, supostamente sem que o árbitro apitasse, pegou a bola com a mão e cobrou a infração, louvando-se apenas no sinal do assistente. Em seguida saiu o gol do Fluminense.

O que houve de errado no lance foi que, se o juiz não apitou porque deu a vantagem, o gol deveria ser anulado, inclusive com atuação do VAR, pois o Fluminense teria cometido uma infração de mão na fase de ataque, a denominada APP. Se assim foi, a ida do árbitro ao monitor deveria ser por iniciativa do VAR e o gol, obrigatoriamente, deveria ser anulado e o jogo reiniciado com tiro livre direto a favor do São Paulo, desde o local onde Thiago Silva tocou na bola com a mão, pois só o árbitro paralisa o jogo, não o assistente, e o jogador não escolhe se quer ou não a vantagem.

Se, todavia, o árbitro, atendendo ao sinal de seu assistente, considerou que o jogo foi paralisado corretamente, mesmo sem seu apito, ou seja, se claramente não concedeu a vantagem e entendeu que a falta foi marcada, a falha foi de procedimento, que, apesar de não ser aceitável, de forma alguma, possibilita a interferência do VAR e também não justifica a anulação do gol. O diálogo entre o árbitro e o assistente, principalmente, deverá esclarecer o assunto. Todavia, o diálogo com o VAR só será útil e, aliás, só deveria ser travado, se a vantagem fosse concedida e o campo não visse a infração de mão.

Neste caso, como dito, o VAR deveria atuar e o gol teria que ser anulado. Não tendo sido essa a hipótese, nada justificava a ida de Paulo Zanovelli ao monitor, muito menos por sua iniciativa, pois o VAR não atua nos reinício de jogo, ainda que claramente irregulares, como teria sido este caso. A possibilidade, embora indevida, de o árbitro ir ao monitor para controle de jogo é excepcional e, além de não poder ser vulgarizada, jamais pode ocorrer para lance em que o VAR não pode atuar. De uma ou de outra forma, o certo é que houve irregularidades no gol, ainda que não para anulá-lo. Ademais, também é certo que nossa arbitragem dia sim, dia também tropeça, tropeça, tropeça!

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