Além de ser justo, é indispensável registrar a eficiência, no geral, da arbitragem, tanto de campo como do VAR, no jogo Palmeiras X Botafogo, nesta quarta-feira. Devem ser enaltecidos dois dos principais pontos positivos do trabalho do argentino Facundo Tello: o primeiro, embora tenha havido algumas pequenas faltas não marcadas, foi a dinâmica dada ao jogo pelo árbitro e com um critério de interpretação coerente para todas as disputas; o segundo ponto, e o mais importante, foi a não permissão de atendimento de jogadores em campo, salvo quando houve choques de cabeça, mesmo assim sem perda excessiva de tempo.
A postura do árbitro, neste particular, inclusive em relação aos goleiros, precisa ser seguida pelos árbitros do Brasil, que, ao contrário, demostram que até há estímulo para demorados atendimentos médico em campo e por qualquer queda de jogador, até quando há pisão em unha encravada.
De outro lado, justamente porque nossa arbitragem vem sendo muito permissiva com atos de indisciplina, deve ser salientada a boa conduta dos jogadores e oficiais de equipes, inclusive no momento de maior importância do jogo, que foi a anulação do terceiro gol do Palmeiras e que selou sua desclassificação.
Nem Abel Ferreira, espantem-se, se portou indevidamente! Tomara que na reunião convocada, embora muito tardiamente, pela desidiosa CBF, este jogo seja tomado como parâmetro, tanto pela filosofia como pela decisões da arbitragem, bem assim pela conduta dos atores dos jogos que ocorrerão daqui para frente.
De negativo na arbitragem só houve a ida de Facundo Tello ao monitor, pois a anulação de um gol, por conta do toque da bola na mão do próprio jogador que marca um gol não é interpretativo, mas mero fato. Todavia, essa denecessária ida ao monitor é de exclusiva responsabilidade da FIFA, ao dar tal instrução e de modo inflexível, que ocasiona mais demora nas correspondentes paralisações e até fere a filosofia do Protocolo VAR. Parabéns à equipe de arbitragem, especialmente ao Facundo Tello e ao VAR Silvio Trucco.