A dança macabra do Brasil

Foto: Jewel SAMAD / AFP

E o que parecia fácil virou um tormento que terminou em tragédia. Fomos eliminados, nos pênaltis, por uma Croácia até agora trôpega e opaca. Mas, que, diante do Brasil, cresceu, dominou a maior parte do primeiro tempo e só foi sofrer um assédio perigoso no último quarto do tempo regulamentar.

Foi quando nosso time, depois das entradas de Antony e de Rodrygo, passou a pressionar a área inimiga, criando, pelo menos, três chances claras de marcar o gol salvador.

Antony entrou no lugar de Raphinha, que desde sua ida para o Barcelona não conseguiu reproduzir aquele futebol surpreendente dos tempos do Leeds e das primeiras atuações na Seleção. E Rodrygo substituiu Vini Jr., justamente aquele ponta-esquerda incontrolável que até este jogo era nosso principal aríete.

Pois é: tem dia que é só noite. E esse foi o nosso dia tenebroso em que o único raio de luz cortou nossos céus aos 14 minutos da prorrogação, quando aquele Neymar inesperado e impetuoso escapou da cartola mágica onde se escondia, arrancou desde a intermediária em alta velocidade, passou por dois croatas, duas tabelas exatas, fintou o goleiro e marcou um golaço.

Mas, quando nossa passagem para as semifinais parecia aberta, já a quatro minutos do apito final, Petikovic colheu de primeira cruzamento da esquerda e levou a decisão para os pênaltis, onde dançamos. Não aquela dancinha festiva e criativa que virou meme na mídia e nas redes sociais nos últimos dias. Acabou sendo, isso sim, a dança macabra da morte súbita, quando Marquinhos cobrou aquele pênalti no poste direito da meta croata.

Nossos pêsames, amigos e amigas.

 

 

18 comentários

  1. mestre Helena, vc que fala tanto e com razão da falta de meia armadores no nosso escrete, me diga por favor, se com Renato Augustojogando nesse time, num tiro curto de 6 jogos que e a copa, não .dariamos. um show de futebol. Sinceramente ….

        1. Chamar os amantes do futebol de palhaços é uma atitude tola. Além disso, mostra uma pretensa consciência política, superficial e arrogante. Menos, menos…

    1. Que venha a Croácia e que vá o Brasil para casa.
      Infelizmente, tudo o que tenho tentado argumentar aqui nos meus postings (desde a última merecida derrota brasileira contra a Argentina na final da Copa América) se tornou realidade.
      Eu nunca fui pessimista, sempre me alegrei com as vitórias enganosas da seleção contra pintinhos, mas fui e sou realista.
      Esta seleção, com este plantel de dançarinos, de sambistas que mais parecem mongolóides que jogadores sérios, não teria chances alguma numa semi-final ou final. Chegou até aqui mais por sorte que por mérito. É um alívio o Tite agora se aposentar e levar consigo todos os matusaléns que ele escalou, iniciando com o Neymar mesmo e continuando com tantos outros que nem vale a pena citar. Quem sabe o próximo treinador será mais concentrado nas perspectivas reais e menos nas macumbices de beira de campo. A primeira vantagem deste resultado já foi a falta de palhaçadas e macaquices no gramado. Infelizmente faltaram os gols também. Espero não necessitar de repetir os mesmos argumentos todos os anos.
      Pêsames inevitáveis, MEMIL

  2. O tite fez um time de Robots ,sem meio campo de criatividade,o proximo treinador ficarrde alerta vamos ver em 2026,jogaram bem mais faltou o jeitinho Gerson

  3. mais uma decepçao da seleção do tite. Mais uma vez, faltou aos nossos jogadores disposição para vencer, sem dúvida alguma, nós brasileiros e brasileiras estamos tristes, com o fracasso de nossa seleção. Vamos ver se com um novo técnico a coisa melhore.

  4. Bando de chorões. Muita molecagens, pouca hombridade. E a conhecida burrice de Tite fazendo o resto. . Deixou Neymar por último para bater o quinto e decisivo penalti, como ele mesmo declarou. Não pensou que o Brasil poderia ser eliminado no quarto. Esperar o que duma inteligência dessas? E p piorar, a Croácia fez um grande jogo.

  5. Deixar o Everton Ribeiro no banco e com um meio de campo inoperante, é muita burrice. Não levar o Gabigol foi demais. Só podia dar nisso. A mídia também tem sua parcela de culpa, pq fica endeusando qdo a seleção ganha de equipes fracas.E nem capitão tinha. Tem que mudar a mentalidade dos jogadores e comissão técnica.

  6. Já dizia meu velho pai, que num passado bem distante foi jogador de Ferroviária de Araraquara, que o técnico não ganha jogos, mas ajuda a perde-los! Foi o que fez o Tite contra a Croácia. Ele ajudou o Brasil a perder o jogo e saiu rapidinho do campo no final para não dar entrevistas e ter que explicar ali um dos maiores vexames que a seleção passou em uma Copa do Mundo! Ainda bem que resolveu encerrar seu ciclo na seleção. Foi uma despedia melancólica!

  7. Estou achando bem interessante alguns jornalista e até internautas dizendo que, se o Cássio, o Renato Augusto, o Dudu, o Gabigol, o Gustavo Scarpa, e outros, se estivessem ali no Catar jogando pela seleção, o resultado seria outro. .Me diga, Helena, não teria ai na GE um cargo de cartomante ou de Guru para esse pessoal? Falando nisso, estou precisando de alguns palpites para a Mega Sena da virada. Alguém ai se habilita? kkkk

  8. Pessoal, não adianta chorar pelo leite derramado. Eu fico na minha opinião que o Brasil até jogou melhor agora que na Rússia. Naturalmente tenho minha certeza que com o Gustavo Scarpa, pelo menos teríamos um jogador talentoso e concentrado, que não sabe requebrar a bunda quando marca um gol. Tivemos excesso de macumba, de caretice, de palhaçada, e tivemos muito jogador aproveitando a onda de excesso de sobrestimação e falta de humildade. Tivemos também um treinador, que ficou anos esbanjando histórias nas entrevistas e compactuando com os dançarinos de beira de gramado. Tivemos jogadores que não estavam preparados para o batente, mas se prepararam todos para requebrar para a televisão na macumba desengonçada dos fazedores de caretas. Isto não determinou a derrota, mas mostrou para o mundo que tipo de tropa de mercenários o Brasil manda a campo. Aí se pergunta, se um time que se comporta assim, com leniência de um treinador anacrônico, metido a estrategista, tem mesmo capacidade para se concentrar no jogo. A viagem ao Qatar mais pareceram férias coletivas da CBF com familiares, inclusive crianças e babás, dos funcionários dançarinos, ou viagens a negócio como a do lunático Bolsonaro, que foi entregar Pen-drives sobre a situação política do Brasil. Se cobriu mais as palhaçadas de beira-de-campo e eventos da esfera privada que o problema da defesa, que enfim pareceu um queijo suíço, e do ataque inflacionado de jogadores especializados em marcar gols contra times africanos ou asiáticos. Agora resta se espelhar na Croácia, que nos últimos anos sempre chega à frente dos dançarinos. Em quatro anos teremos a oportunidade de repetir tudo de novo, ou de jogar sério e tentar ganhar de grandes nações ao invés de ficar fazendo caretas tipo Neymar e Gabigol. De Gabigol boatista noturno nos livramos, mas levamos muitos Gabigols neste circo das aventuras das mil e uma noites.

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