
O que era um vasto céu de anil, gentil, de repente cobriu-se de nuvens escuras daquelas que prenunciam tempestade na cabeça do torcedor tricolino, no Independência de Minas Gerais., onde a sombra de Tiradentes sacou seu alicate e avançou sobre o São Paulo, nos instantes finais.
Sim, porque até então o Tricolor desfilava pelo gramado ostentando no peito a faixa virtual de semifinalista da Copa do Brasil. Afinal, havia tomado conta do jogo contra o América mineiro ao longo de todo o primeiro tempo, quando foi logo marcando dois golaços, com Luciano. Nestor tomava conta do meio de campo avançado, enquanto Igor Vinícius transformava-se num aríete pela direita, em atuação excepcional para os padrões habituais do lateral-direito são-paulino. O placar agregado, então, marcava 3 a 0, mais do que suficiente para arrombar as portas da semifinal do torneio para o Tricolor.
Ah, mas no finalzinho dessa etapa inicial, Reinaldo mete o bração na bola, lance que o juiz transformou em pênalti marcado por Wellington Paulista.
E, olhe só: logo no começo do segundo tempo, Miranda é expulso por cometer falta na entrada da área, e oito minutos depois Everaldo converte em gol de empate jogada de fina técnica de Pedrinho, um atacante driblador e insinuante, desses de que tanto carece o elenco tricolor.
Daí em diante foi aquele tormento: os mineiros plantados à entrada da área paulista. pressionando de todas as formas, sobretudo na bolas alçadas no nariz de Jandrei, que, no fim, acabou saindo ileso desses minutos agônicos.
Agora, é a vez do Flamengo, disparado, o favorito nesse confronto. Mas, sacumé, decisão tem tanta influência do aleatório, aquele traquinas que fica ali invisível tramando surpresas, que não dá pra cravar de fato, pois quem diria que esse mesmo São Paulo, nesse mesmo torneio, tirou o campeoníssimo Palmeiras do campo da disputa?
Helena bom dia, aos trancos e barrancos vamos avançando na Copa do Brasil contra times médios, agora vamos pegar o Flamengo, parada dificílima, impossível avançar por diferença gritante, um com elenco de primeira, outro de operários, acredito que vamos chegar ao fim da linha, só mesmo os Deuses do futebol possam ajudar o Tricolor caminhar para o título
O show do Ceni se repete.
Assisti o jogo em companhia de um tecnico brasileiro aposentado mas que fez carreira e ele comentou
para o grupinho que estava vendo o jogo o seguinte: ” A DEFESA E’ FRACA EM QUALIDADE DOS JOGADORES
E PIOR ESTA MAL ORGANIZADA. PORISSSO LEVA TANTOS CARTOES. O MIRANDA E’ UM CRAQUE QUE
NAO E’ PARA TOMAR CARTAO E MENOS SER EXPULSO:. TUDO FRUTO DA DESORGANIZACAO DA DEFESA
FRACA. TAMBEM NAO DEVERIA TER TIRADO O REINALDO E LUCIANO, TANTO ASSIM QUE LIBEROU TODA
A DEFESA DO AMERICA PRA ATACAR. EM TODO O CASO TODOS OS QUE ENTRARAM FORAM BEM”
Contratacoes desastradas. Voces ja viram o Colorado jogar? O Andres? O Giovani Gallopo que nao passa
de um jogador BONZINHO que nao agrega nada de melhor. A unica esperanca fica por conta do Ferraresi
que apresenta um bom curriculo.
E a propaganda apoisada pelo presidente bloguista contibua.
Finalmente, a declaracao do Luciano que o time e’ GUERREIRO esta super correta. E’ o que tem conseguido
alguns resultados importantes.
O que o medo não faz, hein !Bem diz a Gaviões da Fiel: “Se não vai pelo amor, vai pelo terror!” Tinha neguinho do Corinthians contra o Atlético GO correndo mais do que se estivesse na São Silvestre, e não corre prá ver! kkkkkk. Mas diz o velho ditado que “O peixe morre pela boca” e foi o que aconteceu com o Jorginho. Falou demais contra um português e foi “entubado” pelo outro, bem feito! Agora o São Paulo do Rogério Ceni, que beleza hein mestre. Devagarzinho vai “comendo pela beirada”, mesmo tendo um elenco limitado mas muito competitivo. Vai no sufoco, na garra, na sorte, na correria, vai contra as críticas também, e seja como for , tá chegando lá ! Agora vem o Flamengo, que vai ser uma parada indigesta, não resta dúvidas, mas não impossível. Como deve bem lembrar o mestre, o tricolor já viveu uma situação semelhante na Libertadores de 1994, quando enfrentou o Palmeiras pela Libertadores, se não me engano nas oitavas de final. O verdão na época tinha um esquadrão de respeito, tipo o Fla de agora, e era o favorito disparado. Mas o tricolor com muita garra, empatou o primeiro jogo no Pacaembu por 0 x 0 e ganhou o segundo jogo por dois a um , com gols do Euller, depois que o verdão voltou de uma excursão fracassada do Japão, e se classificou. Aliás, quando me lembro desse jogo, correm algumas lágrimas dos meus olhos, porque nesse dia assisti ao jogo com meu pai, tricolor de carteirinha, nas arquibancadas do Morumbi. Me lembro ainda que após o termino do jogo, quando os jogadores do São Paulo se ajoelharam ao redor do grande circulo do campo para agradecer ao Deus pela vitória, me pai desandou a chorar tal qual criança, de felicidade pela classificação. Infelizmente, Helena, alguns dias depois, veio a falecer de um infarto fulminante, e não viu a derrota do tricolor para o Velez na final. Mas antes tivesse visto, sofreria, mas estaria vivo. Então eu acho que tudo é possível nessa final contra o Urubu. Entra em campo, não só dois bons times, mas duas camisas de peso e tradição, onde tudo pode acontecer….
Ola Eboli. Muito bonito o seu texto. Voce trouxe a luz o que e’ a ESSENCIA do futebol. A reacao de seu pai foi
linda e eloquente. Abracos tricolor
Agradeço pelos elogios, bernardo. Abraços