E assim vai o Timão se mantendo na liderança do Brasileirão: evoluindo no jogo coletivo na medida em que o técnico Vítor Pereira mexe menos na escalação, o que lhe permite ir desviando das ciladas habituais de um torneio desse porte.

Neste domingo, por exemplo, bateu em Itaquera o Goiás por 1 a 0, gol de pênalti cobrado como sempre com mestria por Fábio Santos, aos 33 do primeiro tempo. Vale dizer que apesar de o juiz e o VAR considerassem toque do beque goiano, pra mim, foi absolutamente involuntário, pois era o braço de apoio, no chão, do defensor. Mas, em cada um, uma sentença.

Primeiro tempo, aliás, que foi inteiramente alvinegro, enquanto o Goiás, ao estilo de seu treinador Jair Pereira, plantou-se com seus dez jogadores de linha à frente de sua área, evitando assim que o Timão sequer criasse boas chances de gol.

Talvez essas oportunidades fossem criadas com mais ciência caso Giuliano fizesse dupla com Renato Augusto. Mas, Giuliano estava no banco e só entrou no segundo tempo, justamente no lugar de Renato Augusto, que saiu machucado.

Nessa etapa, porém, o Timão reduziu sua posse de bola, permitindo que o Goiás avançasse um pouco suas linhas, mas nada muito comprometedor.

Valeu pela movimentação constante e efetiva de Roger Guedes lá na frente, mas, mais uma vez, faltou ao Corinthians aquele centroavante finalizador, tipo, quem? Tipo Jô.

Na véspera, o Santos disparou 2 a 0 já na fase inicial da partida diante do RB, até que Hyoran, aos 44 minutos reduzisse o placar, o que permitiu ao RB crescer no segundo tempo e chegar ao empate.

Por fim, no clássico nacional do certame entre dois dos mais cotados de início, o Galo afundou ainda mais o Flamengo, ao batê-lo por 2 a 0, recuperando assim um tanto de sua dignidade no Brasileirão, chegando ao terceiro lugar, enquanto o Fla passa a brigar pra não cair.

Quem diria?