Ufa! Até que enfim, o Palestra ganhou uma. Mas, a que preço, hin? Afinal, foi com o coração na boca que o amigo e a amiga assistiram àquele final de jogo em que o Inter, com um jogador a menos, deu o maior sufoco, fazendo a bola zunir diante do nariz de Weverton até o apito final.
E olhe que o Verdão vencia o jogo por 1 a 0, jogando em casa e com um a mais em campo.
Aliás, foi justamente o gol da vitória, de pênalti, aos 7 minutos do segundo tempo, juntamente com a expulsão de Edenilton, a maquininha colorada, o ponto de inflexão do Palmeiras. Ou seria mais apropriado dizer o ponto de deflexão?
Sim, porque a partir daí, quando se esperava um Verdão opressor, sedento de gols pra chutar às arquibancadas a depressão recente, eis que o time recua e passa a ficar por ali, tentando segurar o resultado, o que injetou ânimo no adversário, diante da possibilidade de empatar, ou até mesmo virar, o placar.
Some-se a isso a habitual troca de meio time por Abel Ferreira, e o Palmeiras, novamente, desorganizou-se em campo e virou presa fácil do inimigo que só não chegou ao empate graças a Weverton e ao azar.
As saídas de Dudu e de Veiga, por exemplo, foram vitais para que o Verdão perdesse o mínimo senso de organização e ataque.
É bem verdade que o primeiro tempo foi animado, com as duas equipes jogando na vertical, em alta velocidade e tal e cousa e lousa e maripousa, o que poderia semear na alma verde a esperança de que seu time, doravante, seria outro.
Mas, o segundo período substituiu a esperança pelo temor de que, no Parque, a temperatura continua a mesma, com ou sem mudança de estação.
Eu vi na pressão do Inter contra o Palmeiras no final do jogo, um time grande desesperado em tentar um empate a qualquer custo, já que perdia por um gol, na base do “abafa” e não da técnica, tanto é que o Weverton não fez lá uma grande defesa de destaque durante essa pseudo pressão, e a defesa do verdão se portou muito bem. Ora, vamos ter paciência com o Palmeiras, assim como temos paciência com o São Paulo, com o Corinthians e com o Santos, que não estão apresentando um grande futebol mas não recebem assim tão duras críticas da imprensa. Além do que, apesar de ter ficado um longo tempo sem ganhar um jogo, o Palmeiras é o melhor classificado entre os clubes paulistas, e muito bem na classificação geral. Claro que não da mais para ganhar o brasileirão, que, se não acontecer nada de extraordinário e nem um fator “extra campo” até o final, esse título será do Atlético Mineiro, com justiça. Mas, nos dois ultimos anos, o currículo do verdão está acima da média dos clubes brasileiros e ele esta na eminência de ganhar um tri campeonato da Libertadores no mês que vem, ou no mínimo será o vice campeão, então merece todo nosso respeito.
Só que os times citados não tem o elenco do Palmeiras, que está devendo melhor custo/benefício.
A MIDIA PLANTA MUITAS COISAS QUE NÃO SÃO REALIDADES COMO QUE O PALMEIRAS TEM UM SUPER TIME (A FOLHA DE PAGAMENTE SE ASSEMELHA COM A DO CORINTIANS E SAO PAULO), SOBRE O JOGO NÃO VI TUDO ISSO SR. ALBERTO, UMA PRESSÃO NORMAL DE UM TIME GRANDE BUSCANDO EMPATAR MAS NA FORCA E VONTADE, NO GERAL QUEM MERECEU A VITORIA FOI O PALMEIRAS, NUM JOGO DE MATA MATA O PALMEIRAS DEIXOU O INTER BEM ABAIXO NA TABELA