Aleluia! Crespo mudou e o time jogou bola

Foto: Divulgação/Rubens Chiri

Aleluia! Finalmente, depois de tantos fracassos neste Brasileirão, o técnico Crespo resolveu render-se à lógica básica do futebol, e desfez aquele sistema retrô dos três zagueiros. Resultado: o São Paulo, enfim, jogou bola, pelo menos no primeiro tempo, quando soube trocar passes sempre em direção à meta adversária, e criou várias chances de marcar.

E, enfim, chegou lá, com cabeçada certeira de Rigoni em levantamento exato de Nestor, aos 36 de bola rolando.

Claro, pois a formação com quatro meio campistas (Luan , Nestor, Liziero e Sara), todos donos de bom passe e muita disposição, mais dois avantes versáteis e agudos, como Luciano e Rigoni, o time passou a jogar agrupado e com muita rotatividade, o que lhe permitia envolver completamente seu adversário.

Logo no início da segunda etapa, ampliou o placar em jogada trabalhada, de pé em pé, a partir de Luciano, que acabou concluindo passe de letra de Nestor dentro da área.

Nessas alturas, o Tricolor já tinha o ponta Galeano no lugar do lateral Igor Vinicius, que havia se machucado.

Mas o Atlético GO, depois de várias alterações feitas por seu treinador, atirou-se à luta e, aos 26 minutos, diminuiu o placar. Pronto! Bastou o Tricolor bambear um pouco, e entrou em campo a Lei do Escorpião, aquele que nem morto altera sua natureza.

E, logo, Crespo resolveu restabelecer o esquema com três zagueiros,  trocando o meia Sara pelo beque Bruno Alves, ao mesmo tempo em que promovia a reestreia de Calleri, saindo Luciano.

Deu-se, então, o sufoco atleticano, ponteado de alguns contragolpes perigosos do São Paulo.

Assim, o São Paulo, afinal, ganhou uma, semeando a esperança de que Crespo reproduza, daqui pra frente, o mesmo conceito aplicado no primeiro tempo deste jogo e com a mesma equipe, até que Calleri esteja nos trinques, já que o argentino demonstrou, nos poucos minutos em que esteve em campo, boa movimentação e muita disposição.

E que essa vitória sirva pra celebrar a memória de dois tricolores de carteirinha que partiram neste domingo, dois amigões eternos, que deixaram um rastro expressivo de suas passagens entre nós, cada um em sua área de ação: o jornalista esportivo Roberto Petri e o ator Luís Guistavo, o inesquecível Beto Rockefeller da novela de Cassiano Gabus Mendes, outro tricolor de talento inexcedível na autoria e direção de telenovelas na velha TV Tupi.

 

2 comentários

  1. Helena bom dia, será que o Crespo acredita mesmo que Bruno Alves joga bola e que Léo lateral de origem possa ser zagueiro, tenho pouca esperança de que ele renuncie desse sistema de três zagueiros, enfim, vamos torcer pra que nada aconteça de errado daqui pra frente e possamos sair do sufoco

  2. Gostaria de ver essa formação no SPFC: Volpi(infelizmente não tem outro), Galeano, Arboleda, Miranda, Reinaldo, Luan, Nestor, Benítez(Gabriel), Rigone, Calleri e Luciano, chega de Bruno Alves, Léo, Liziero, Igor Vinicius, Sara, Igor Gomes, Pablo, Vítor Bueno como titulares constantes, uma vez ou outra pra quebrar o galho no lugar de quem se machucar ou não poder jogar

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