É inacreditável o que ocorre com o Santos de Diniz: tem a bola a seus pés, ataca sem parar, dispara dezenas de bolas no gol adversário, mas aquela mãozinha do destino desvia a bichinha pra todos os lados – corpo do adversário, goleiro, trave, poste, o diabo a quatro.
Nesta terça-feira, por exemplo, diante de um Juazeirense que não saía da toca nem a pau, o Peixe mandou mais de vinte e cinco bolas à meta inimiga, ma só foi atingir a goleada de 4 a 0 a partir da segunda metade da etapa final.
Tenho cá comigo que meu amigo e estimado Fernando Diniz tem parte de responsabilidade nisso. Em primeiro lugar, porque bota seu time pra jogar em cima do adversário, como manda o figurino do melhor futebol; em segundo, porque fica ali à beira do gramado beirando a histeria, o que, por certo, abala os nervos ainda em formação da garotada, o que serve pra aumentar-lhe a angústia e apressar os passos indecisos.
Como admirador do técnico peixeiro, psicólogo por formação, sugiro que ele se submeta a umas boas sessões de terapia com algum amigo confiável.
Terapia mesmo quem fez foi o angustiado Tricolor que, ufa!, bateu o Vasco, no Morumbi, por 2 a 0, gols de Rigoni, colhendo mágico lançamento de Benitez, no primeiro tempo, e de Pablo, acertando exata cabeçada em cobrança de corner por Reinaldo, no segundo.
O jogo foi parelho, com poucas chances de gol criadas pelas duas partes, embora o São Paulo tenha um elenco superior ao do Vasco.
E isso se deu, como de hábito, pela obtusa insistência do técnico Crespo com a formação de três zagueiros, o que retira do meio do campo ou do ataque um jogador mais hábil e efetivo que lhe permita ter uma organização de jogo mais fluente e um ataque mais eficiente.
Ah, sim, vale também lembrar que o São Paulo melhorou muito depois das entradas de Sara e, sobretudo, de Marquinhos, duas jóias tricolores a serem expostas na vitrine e não escondidas no banco de reservas.
Helena bom dia, semana sim, semana não, um jogador vai pro estaleiro, incrível como a preparação física do time apronta isso, há algo de errado, do elenco já foram Arboleda, Miranda, Luan, Benítez, Luciano, Eder, todos eles com problem musculares, o técnico não consegue colocar todos os considerados titulares numa única partida, inclusive os que tiveram lesões como Daniel Alves, Sara, Rojas, depois do Paulista que fase difícil pro time
Boa tarde, existe alguma possibilidade de poder lhe mostrar um projeto para inserir o futebol num contexto social e ajudar no combate a desigualdade? Todo mundo tem gostado, mas sozinho vai ser difícil fazer a ideia chegar a todos.
Eduardo, como combater a desigualdade num mundo em que o berço da dita cuja vem desde os primórdios tempos de Adão e Eva? Caim e Abel, lembra-se?
Alberto, mais uma distencao no time!!! isso nao vai parar por ai pois as causas continuam a existir. A incompetencia ou falta de autoridade de alguem la no CT. O medico? os fisioterapeutas? os preparadores fisicos?
o proprio Crespo que age como quer com as atividades fisicas.? Presidente Cazares tome uma providencia urgente!! quem sera’ o proximo? O caso do Luciano e’ escandaloso: ele vai jogar umas 2 ou 3 partidas e la vem
outra distensao: sera’ que ja nao e’ cronico? Abracos.
Helena, eu fico cá pensando com meus botões( nova essa, não?): será que, em um time argentino, o Boca Juniors. por exemplo, tivesse um técnico e 5 ou 6 jogadores brasileiros no time, e a maioria deles fossem titulares absolutos, isso não geraria algum ciúme entre os jogadores “nativos” e não prejudicaria o desempenho da equipe? É só um pensamento, claro. E quanto ao Peixe, coitado,nada, nada, nada e morre na praia, literalmente e… faz tempo ! E também pudera ! Só tem “lambaris” no time , os peixes maiores comem… hehehe