Verdão e Peixe, uma página em branco. Ainda

Foto: Juan Ignacio Roncoroni/AFP

A história futura não passa, por ora, de uma página em branco, claro, à espera de enredos muitas vezes surpreendentes.

E é sobre essa página em branco que ouso aqui descrever o enredo que mais me parece provável acerca do desfecho das semifinais da Copa Libertadores da América, a serem realizadas neste meio de semana: Palmeiras x River e Santos x Boca.

Antes, permita-me rever as páginas já amarelecidas do passado de Palmeiras e Santos nessa competição.

O Verdão penou pra levantar a taça, mesmo nos períodos em que possuía verdadeiros esquadrões. Sempre, na Hora H caía diante de um dos grandes do Uruguai ou da Argentina, Falo dos anos 60 e 70, por exemplo.

Já o Peixe de Pelé e cia. poderia ter enfileirado uma série incrível de títulos, a exemplo do que fez o Real de Di Stefano nas copas europeias, nesse período. Mas, o Santos dava de banda a Libertadores, em troca das polpudas bolsas que recebia percorrendo o mundo afora.

Aliás, durante um bom período, o futebol brasileiro em geral passou a dar pouca atenção a esse torneio continental, até que o São Paulo, no início dos anos 90, ao conquistar dois mundiais, recolocou a Libertadores no calendário das prioridades tupiniquins.

Fechado o livro dos breves resumos dessa história, vamos a Palmeiras e River desta terça.

Se o Verdão tem um currículo modesto nessa Copa, o River é um dos bambas. Ganhou sei lá quantos títulos e inclusive é o atual campeão da América. Assim como sempre se caracterizou por um jogo de técnica refinada. Mas, não foi o que revelou no jogo em Avellaneda. Lá, o Verdão deitou o rolou, com um futebol incisivo e determinante, obtendo a vantagem dos 3 a 0.

Cá entre nós, o River é um bom time, mas nada excepcional. E, pra reverter essa vantagem, terá de ser bem mais do que excepcional, esperando que o Palmeiras se acanhe a um ponto muito abaixo do que vem atingido desde a chegada do técnico Abel Ferreira.

Pode acontecer? Pode, mas é muito improvável.

Já a situação do Peixe é bem mais delicada. Embora jogando melhor do que o Boca, lá, e merecesse a vitória, caso o juiz marcasse aquele duplo penal em Marinho, o placar sem gols passou a ser uma armadilha no Alçapão da Vila. Um mísero golzinho dos argentinos e eis o Peixe tendo de respirar fora d’água.

Mas, algo me diz que coisas mais extraordinárias estão sendo preparadas pelo destino ao Santos de Cuca.

Algo que vai além da imaginação. Mas, essa é uma história que fica pra outra vez.

Foto: Marcelo Endelli/AFP

 

 

6 comentários

  1. Alberto Helena Jr.

    Discordo do amigo jornalista quando chama de currículo modesto a participação do Verdão na Libertadores eu acho que a participação do Verdão em mais de vinte edições deste torneio faz do time alviverde ao lado o São Paulo o time brasileiro mais presente na Copa Libertadores, tem participação em cinco finais e é campeão em uma a de 1999, me desculpe mais não podemos chamar isso de currículo modesto mas não tem problema não pois nós palmeirenses já estamos acostumados com esse tipo de tratamento, salvo raras exceções, pela crônica esportiva brasileira sempre desmerecendo e depreciando o Verdão que quando faz uma façanha ganhando do River Plate na Argentina sendo elogiado até pela FIFA aqui no Brasil muitos destes “especialistas” da bola como Juca Kfouri ou Mauro Cezar Pereira se resumem a dizer que não fez mais que a obrigação….palhaçada né mas esses dois são anti Palmeiras até o fundo da alma….vão torcendo contra o Verdão para no fim terem que bater palmas de pé para o time de Parque Antártica….estou rindo de vocês vermelhinhos até 2026. Saudações palmeirenses.

  2. Ao meu amigo J JUNIOR eu digo que nós palmeirenses temos que ter nossa própria opinião sobre o Palmeiras e não ligar para comentários de jornalistas hipócritas, tipo esses dois que vc citou, que não gosto nem de falar os nomes, ou mesmo comentários de torcedores rivais, que querem derramar fel sobre o verdão , para aliviar suas frustações por não estarem, com exceção do Grêmio ( Copa do Brasil) e do Santos( Libertadores), disputando mais nada a não ser o brasileirão. Eu tenho a certeza que o Mestre Alberto Helena Jr, quando se refere ao currículo modesto do Palmeiras na Libertadores, quis dizer sobre as conquistas de títulos com relação ao River, já que o verdão só tem um e o River tem quatro, e não as participações do verde na Copa. Mas siga meu conselho, é só não ligar ou ficar lendo matérias depreciativas na Web, selecione somente as coisas boas. O Palmeiras está sendo elogiado pela imprensa mundial pela fantástica vitória sobre o River e até pela FIFA ,como vc frisou, o resto é o resto. Então amigo, bola prá frente, porque enquanto esses panacas , por inveja, criticam o verdão, o gigante da Água Branca vai caminhando firme e forte !

  3. Alberto Helena Jr.

    Queria cumprimentar meu amigo palmeirense Plinio Marques e vou seguir seu conselho amigo Plinio de não seguir essa parte podre da crônica esportiva brasileira esses dois que você nem citou o nome já estão tendo o troco da vida por aplicarem um jornalismo clubístico, sem nenhum senso de responsabilidade profissional utilizando-se das ferramentas que dispunham para comportar-se como torcedores estando atualmente pertencentes ao quadro do limbo do jornalismo dito esportivo do Brasil, bola para a frente né Plinio o que interessa é o reconhecimento da história do futebol. Um abraço e saudações palmeirenses que a tríplice coroa está aí pertinho Copa do Brasil, Libertadores e Mundial quando ganharemos do Bayern de Munique por três a zero nosso placar favorito.

  4. “o River é um dos bambas. Ganhou sei lá quantos títulos e inclusive é o atual campeão da América.”, taí., o River só não é o atual campeão da América porque, como bem disse um ex-técnico do flamengo, a sorte foi decisiva naquela decisão, e, de fato o River merecia ter sido o campeão.

    1. Alberto Helena Jr.

      Queria cumprimentar meu amigo Nino-sp e dizer a ele que realmente o River Plate é um time fortíssimo, campeoníssimo da Libertadores e acho que foi esse curriculum que o levou a ser goleado pelo Verdão em plena Argentina, entrou de salto alto contra o Verdão e levou três e poderia ter levado cinco não fossem chances perdidas no fim de jogo por Gabriel Menino que chutou cruzado para defesa do Armani e o Willian que perdeu na cara do gol em cruzamento vindo da esquerda, o Verdão tem hoje que jogar com a mesma humildade, respeito ao adversário com cabeça fria e coração quente, como diz o Abel Ferreira, pois os argentinos farão de tudo para nos provocar e de olho na arbitragem que fala castelhano como eles e aproveitando peço calma e equilíbrio também para o Abel Ferreira pois mais um cartão amarelo e ele estará fora de uma possível final lá no Maracanã dia 30, vamos jogar contando com o relógio a nosso favor e com o desespero do River que virá num crescente pânico interior de cada atleta pois verá o tempo passar e as improváveis chances de vitória diminuírem a cada minuto que passar, pois se o Verdão fizer um gol eles precisarão de quatro para levarem aos pênaltis o que acho muito difícil e o Rony hoje fará uma grande festa para a nossa torcida….avanti palestra…rindo até 2026. Saudações palmeirenses.

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