O passeio verde e a lambança no Ceará

Foto: Divulgação/Cesar Greco

O Palmeiras., mesmo arrasado  por lesões e pelo vírus maldito, deu um passeio em Manta, no Equador, e de lá voltou com uma vitória tranquila sobre o Delfin, por 3 a 1, num jogo em que Lucas Lima, sempre muito cobrado pela torcida e pela mídia, reincorporou aquele meia de fino trato de outros tempos.

No primeiro tempo, quando o Verdão disparou 2 a 0 sobre o adversário, com gols de Menino e de Rony cobrando pênalti, o domínio verde foi absoluto. Já no segundo, caiu, entre outras coisas, por cansaço. Mesmo assim ampliou o placar com Zé Rafael, antes de o Delfin marcar seu gol de honra.

Classificação praticamente assegurada para o Verdão na Libertadores.

Já o São Paulo foi à Fortaleza e lá deixou escapar pelos dedos a liderança do Brasileirão, ao empatar com o Ceará por 1 a 1.

A propósito: esse é mesmo o placar definitivo dessa partida?

Tenho cá minhas dúvidas, pois, ou muito me engano, ou foi cometido um erro de direito, não de fato, item que permite a anulação do jogo.

Foi assim: lá pelos 13 minutos do segundo tempo, em seguida ao gol de empate dos cearenses, Pablo manda a bola às redes inimigas. O juiz vacila em consigná-lo. Mas, aconselhado pelo VAR, valida o gol, bota a bola no centro do gramado e autoriza a saída do Ceará, o que é executado. Eis, porém, que o VAR volta à ação, cochichando no ouvido do juiz que Pablo estava impedido no primeiro lance de que participa, antes do chute final.

O juiz, então, anula sua decisão inicial e manda a defesa do Ceará cobrar o impedimento.

Diante disso, é de se esperar que essa bola quadrada volte a rolar nas mesas do TJD cujas decisões são sempre tão imprevisíveis quanto o próprio futebol.

Por outro lado, é estranhamente previsível o jeito de jogar do São Paulo, insistindo nos mesmos equívocos, jogo após jogo.

A começar por essa saída de bola lá de trás, um conceito correto, porém, mal executado pelo São Paulo de Diniz. Outro: a insistência com Juanfran na direita. O espanhol de tantas glórias já não é um aríete por ali, indo e vindo. Some-se a isso a ausência de um parceiro do ramo por ali, e o Tricolor acaba abdicando de todo um lado do campo, concentrando seu ataque sempre pela esquerda, com Reinaldo, o que facilita o trabalho da defesa oponente.

Mas, enfim, o Tricolor segue lá em cima ainda com probabilidades de alcançar o topo da tabela com os dois jogos atrasados que lhe restam. E isso já é um tanto animador para uma torcida que vê de binóculo o último título conquistado.

Foto: Divulgação/Miguel Schincariol

2 comentários

  1. Alberto Helena Jr.

    O Verdão fez ótimo negócio ao contratar este jovem técnico português, sério e extremamente profissional mas ao mesmo tempo agregador junto ao elenco teve sua idéia de jogo comprada pelo plantel, tendo o time encaixado de forma rápida e a tendência é só evoluir, quem sai ganhando é a Sociedade Esportiva Palmeiras que disputará os títulos da Copa do Brasil e Libertadores da América e fará ótimo papel de recuperação no brasileirão terminando pelo menos entre os quatro primeiros classificados……rindo até 2026. Saudações palmeirenses.

  2. Helena, muito bom o SPFC não pedir anulação do jogo, como informado pelo clube hoje, dia 27. Não precisa disso. O São Paulo sempre ganhou seus títulos contra tudo e contra todos ao longo de sua história. Parabéns a diretoria do SPFC. E um ponto somado contra o Ceará está bom demais. Falando um pouco do time feminino, olha, está muito fraco este time. Lento e fraco. Não conseguiu nem se classificar no paulista. Com exceção da Duda e a Carol e mais uma ou outra, tem que reformular o time para o ano que vem. Contratar jogadoras mais velozes, com boa técnica e com mais preparo físico.

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