O Tricolor e a retranca

Foto: Divulgação/Miguel Schincariol

A brava turma da mídia costuma ficar extasiada diante de uma retranca feroz, enquanto torce o nariz para aquele time que tenta jogar bola, dominando os espaços e buscando criar chances de gols, na maioria das vezes, com extrema dificuldade.

Fruto do medo inconsciente que permeia nossa sociedade e que se reflete no campo de jogo. Medo do bandido, da polícia, da bala perdida, do hacker ladrão, do vírus mortal, da infidelidade, de perder emprego e cair na miséria de tantos outros brasileiros e por aí vai.

Portanto, não seria diferente nesse caso do confronto entre São Paulo e Vasco, no Morumbi, na tarde do domingo.

O Tricolor teve o pleno domínio da partida, do início ao fim. E acabou empatando com o Vasco por 1 a 1, no Morumbi, perdendo a chance de se antecipar na liderança do Brasileirão, com três jogos a menos.  Um Vasco retrancado, fechado na casinha com todos os seus jogadores, como manda o velho e renovado figurino.

É bem verdade que , ao longo de todo o primeiro tempo, o São Paulo foi um time capenga. Só conseguia jogar pela esquerda, com os avanços de Reinaldo, em combinação com Igor Gomes, Sara, Luciano e todos que se aglomeravam por ali. Logo, foi fácil para o Vasco obstar os avanços tricolores naquele setor demarcado pela linha lateral, ainda mais que os cruz-maltinos jogavam com três zagueiros e mais dois volantes.

E, num contragolpe mortífero, aos 18 minutos, o artilheiro Cano abriu o placar, que Luciano – sempre ele – empatou, aos 33.

No segundo período, Diniz desfez o malfeito, trocando o inútil Juanfran (nem marca, nem ataca) por Tchê-Tchê, conferindo um maior equilíbrio aos movimentos ofensivos do Tricolor. Além de tentar imprimir maior volume ofensivo com a entrada do meia Vítor Bueno no lugar de Luan.

O Tricolor, então, equilibrou seu domínio, mas não o suficiente pra chegar ao gol de desempate, a não ser naquela investida de Brenner sobre Lucão, obstada com presteza pelo goleiro vascaíno.

Mesmo porque as trocas seguintes do meu estimado Diniz reduziram essas chances – Hernanes no lugar de Leo e Trellez, no de Brenner.

De qualquer jeito, o Tricolor segue na terceira colocação, com três jogos a menos, o que lhe permite sonhar ainda com a liderança, definitiva ou não do campeonato.

 

1 comentários

  1. Helena boa noite, qual o jogador tricolor estava na jogada com o atacante vascaíno, BRUNO ALVES, como sempre atrás do atacante correndo pra não chegar, estava a meio metro da linha divisoria do meio do campo, era só dar um passo à frente que deixaria o atacante impedido, como não tem olho clínico deu no que deu, é lamentável o SPFC ter no seu elenco um jogador desqualificado no ofício como esse Bruno Alves, só tem luz baixa e platinado colado, repare no tape quantas vezes ele cruza os braços atrás esperando a jogada acontecer

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