Gabigol, intuição, ousadia e técnica

Alexandre Vidal/Flamengo

O gol de Gabigol, aos 44 minutos do primeiro tempo, não foi só a marca da vitória do Fla sobre o Peixe, na decisão do título simbólico do primeiro turno do Brasleirão. Foi, sobretudo, uma pequena obra-prima de intuição, ousadia e técnica refinada.

Gabigol recebeu na direita de seu ataque, a uns quinze metros da linha da grande área um passe exato de Everton Ribeiro, Dominou, olhou e lançou um lençol de serpentinas coloridas por cima do goleiro Everson, no ângulo oposto.

Dessa forma, o artilheiro disparado do campeonato ainda mais se credencia a uma chamada, ainda que tardia, por Tite para a Seleção Brasileira.

Aliás esse gol isolado, num clássico nacional que valia a liderança do torneio, reflete o que foi o jogo – disputado a ferro e fogo, pontilhado de muitas faltas, sobretudo por parte do Santos, sem o brilho habitual dessas duas equipes que têm apresentado o melhor do nosso futebol atual e com a vantagem daquele time que possui o grupo de jogadores mais afinados com os conceitos de modernidade que prefiro chamar de eternidade.

Um verdadeiro reencontro com a mais autêntica tradição do futebol brasileiro, promovido por dois estrangeiros – o luso Jesus e o argentino Sampaoli.

Sampaoli, por exemplo, pagou o preço do retrocesso intermitente que tem marcado o percurso do Peixe nesta temporada, ao escalar três zagueiros de fato, embora Peres atuasse como um lateral defensivo, modinha há dez anos, por baixo. Isso, e, principalmente, a ausência de Pituca, tiraram de seu meio de campo a fluência habitual desse time. Consequência, o Fla teve o controle do jogo, com breves interrupções, aqui e ali.

Bem que Sampaoli tentou desfazer o malfeito no segundo tempo, com a troca de Peres por Uribe, mas aí já era tarde, e o Flamengo, sob a tutela de Everton Ribeiro e de Gérson, na ausência presente de Arrascaeta, trataram de fazer seu time evoluir em meio à enxurrada de faltas peixeiras.

Assim, o Fla encerra o primeiro turno na liderança, com toda justiça, sinalizando para outra tradição: quase sempre, o campeão do turno levanta, no fim, a taça do Brasileirão.

4 comentários

  1. Mengão sensacional, show de Gabigol, sempre disse aqui que o melhor elenco e time do futebol brasileiro e sul americano e um dos maiores do mundo é do Flamengo e fim de papo!
    Aliás esses timecos paulistas,vem sempre escalado com 3 volantes,como fez o parmeirinha e agora com 3 zagueiro como fez o peixinho da vila Belmiro.,e sabem por que?
    Para tentar perder de pouco.E esse técnico das sereias está aprendendo com o técnico dos gambás e já monta o time para se defender, mas o Mengão mostrou sua técnica refinada e destruiu a retranca desses medíocres times paulistas.
    Vamos Mengão,rumo ao heptacampeonato!!

    1. Foi um jogo pau a pau, de nível até baixo, em que o Santos não deixou o flacheirinho jogar. O gol saiu de uma falha (passe errado) na intermediária dos cariocas. Se o flacheirinho fosse o que você pensa que ele é, teria metido uma goleada no Santos. E os paulistas continuam dando show, com os 4 nos primeiros lugares do Brasileirão. E os cariocas….. lutam para não cair!!!!!

  2. O Santos jogou muita Bola contra todos os criticos que só falam do Flamengo se não fosse a infelicidade do goleiro o jogo seria empatado em pleno Maracanã com torcida e tudo que nada afetou ao peixão ainda vamos ser campeão e calar a midia hipócreta e interesseira.

  3. Foi um jogo pau a pau, de nível até baixo, em que o Santos não deixou o flacheirinho jogar. O gol saiu de uma falha (passe errado) na intermediária dos cariocas. Se o flacheirinho fosse o que você pensa que ele é, teria metido uma goleada no Santos. E os paulistas continuam dando show, com os 4 nos primeiros lugares do Brasileirão. E os cariocas….. lutam para não cair!!!!!
    P.S.: quando o flacherinho ganhar outro brasileirão (Copa do açúcar não vale), sera´hexa – a Taça das Bolinhas é, com toda justiça, de um paulista, o São Paulo

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