Desta noite de quarta saem os quatro semifinalistas da Copa do Brasil.

Obviamente, Flamengo e Palmeiras são dois dos favoritos nessa caminhada. Não só pelo poder da grana alta de ambos, em comparação aos demais candidatos, mas também pelas circunstâncias dos seus jogos.

O Palmeiras, embora jogue no Beira-Rio contra o Inter,-, venceu o primeiro confronto, o que lhe permite jogar por uma bola, como se diz por aí. Isto é: cai a sopa no mel para o estilo Felipão de se defender e contra-atacar com  Dudu e cia. bela.

Aliás, percebeu o amigo que Felipão vira e revira as escalações de seu time, mas nem pensa em tocar em Dudu, referência permanente lá na frente, o cara que puxa os contragolpes, dá assistências e faz gols?

Pois é. De resto, será o que se pode chamar de titular o time que enfrentará o Furacão, em meio a tantas opções milionárias.

O Fla, por sua vez, pega o Furacão no Maracanã e vem de uma exibição espetacular pelo Brasileirão, quando meteu a maior goleada do torneio sobre o Goiás, jogando um futebol ofensivo e altamente técnico. Isso, entre outras coisas, porque optou por um modelo que causa arrepios em nossos comentaristas em geral e na imensa maioria dos treinadores brasileiros: aquele que só permite um volante típico no meio de campo completado por três meias hábeis e incisivos, além dos dois atacantes.

Tanto, que, em vez de exaltar o avanço promovido pelo técnico Jorge Jesus, a turma está preocupada, isso sim, com uma eventual disputa entre Cuéllar, queridinho da mídia e da torcida, e Arão, preferido pelo técnico.

Mas, que fazer se o destino do rebanho é seguir sempre a mesma trilha, ao som do primeiro balido.

A propósito, vivem discursando sobre modernidade, a necessidade de nosso futebol mudar e tal e cousa e lousa e maripousa,, mas, quando alguém dá um passo à frente, lá vem porrada!

Eita povinho cevado a grãos de medo, a ponto de eleger a estupidez infinita como salvadora da pátria amada e nada gentil. (Você aí, dado a viajar pelos mares desse mundaréu, cuidado pra não despencar da beirada dessa pizza de burrice a que muitos andam transformando o planeta Terra).

De qualquer forma é de se ver que Flamengo entrará no templo do futebol brasileiro: o inovador, por ser eterno, ou aquele outro que vivia na balança da incerteza quando era o equilíbrio em pessoa.

Os outros dois sairão do clássico mineiro entre Galo e Raposa, sempre imprevisível, mesmo que um deles – o Cruzeiro – esteja mergulhado em profunda crise institucional, e o Galo caminhe de crista alta no Brasileirão.

Quanto ao Grêmio, humm… sei não. Perdeu a chance de fazer o placar em seu estádio e o Bahia, na Fonte Nova, sob o comando de Roger Machado, que deu consistência extra a esse time, não é brincadeira.

Enfim, rodada promissora.