Verdão, 1 a 0. Tricolor, 0 a 1.

(Foto: Cesar Greco/SEP)

Aos 47 minutos do segundo tempo, Moisés lá no meio do deserto cobra forte bola reta que se liquefaz por entre os dedos do goleiro Andrei para solidificar-se no fundo das redes do Sampaio Correa. E assim conta-se a história da vitória do Palmeiras na Copa do Brasil, na noite desta quarta-feira.

Sim, porque o resto da disputa transcorreu num clima próximo do tédio, com um Verdão reserva diante de um Bolívia dedicado, mas tecnicamente muito inferior, que vivia tão-somente das investidas de Salatiel, um atacante veloz e insinuante.

Bem que, no primeiro tempo, os maranhenses equilibravam a divisão da bola, cabendo ao Verdão uma  única jogada de real perigo – aquele disparo de Hyoran que Andrei espalmou para a trave,

No segundo, o Palmeiras seguiu no mesmo ritmo sonolento, apesar das entradas dos titulares Dudu e Deyverson, que não fizeram a diferença.

Mas, o que importa mesmo é o resultado, né, gente boa? Pois, então.

(Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

Já o São Paulo, mais tarde, no Morumbi, começou a cem por hora sobre o Bahia, com um time leve e versátil a partir do meio de campo, Mas, como o gol não saiu logo de cara, passou a circundar a área do Bahia, sempre bem organizado defensivamente, e assim levou todo o primeiro tempo, sem criar chances de gol, a não ser aquele cabeceio forte de Toró que Douglas espalmou pra fora.

O domínio tricolor foi absoluto, mas ineficaz Por quê?

Quem responde é Pato, ao microfone do Sportv:.

-Faltou calma no último passe.

Falou e disse. Só que a pressa passou a comandar cada vez mais os movimentos do São Paulo, na mesma proporção em que o Bahia montava uma retranca feroz de dez jogadores aquém da linha central.  Muito raramente, arriscava uma pontada. Numa delas, a bequeira tricolor bateu cabeça e a bola sobrou no jeito pra Elber abrir (e fechar) a contagem.

De resto, as entradas de Antony e de Nenê deram um pouco mais de molejo ao São Paulo, que teve duas chances de ouro com Pato: uma, no poste; outra, no goleiro Douglas. E só.

E olhe que Rogério, um átimo antes do apito final, ficou cara a cara com Volpi, que salvou de pé.

Embaçou a classificação tricolor pra próxima fase da Copa do Brasil, meu!

9 comentários

  1. Alberto Helena Jr.

    Foi a pior partida que eu vi o Verdão alternativo jogar em 2019, o time foi sonolento tendo o pior jogador do Verdão não só desta noite com das ultimas temporadas o safardana Lucas Lima da bolinha rolada de lado ou para trás que engana só os trouxas que só vem o futebol mas não enxergam o verdadeiro jogo de bola porém quando o clube está em fase boa vem aquele chute do Moirsés quase lá do meio de campo para o goleirão (só tamanho) do Sampaio engolir um galinheiro inteiro com penas e tudo que deve ir para o Guiness book como o maior frango de 2019 e então humildademente e na manha do gato levamos os três pontos para o Allianz Parque com os pedidos de desculpas ao povo do Maranhão por presenciar este jogo….ninguém merece. Saudações palmeirenses.

  2. Sem dúvida justa a crítica ao Palmeiras no jogo contra o Sampaio Correia. Como o J. Junior escreve, foi uma sonolência de assustar. Entretanto, como minha mãe dizia “de grão em grão a galinha enche o papo”. Foi um frango do goleiro, que passa bem no papo do Periquito, afinal o Brasileiro ainda é uma criança, existem muitas rodadas pela frente para o Felipão ir acordando esta tropa de luxo e a Libertadores também vai exigir muito mais desempenho do time, seja o alternativo ou o principal, jogo com o Sampaio Correia só tem mais um, o resto é pedreira.
    MEMIL

    1. DOMINOU O JOGO MAS NÃO CHEGOU, FALTOU UM NOVE ESPECIALISTA PARA EMPURRAR A REDONDA P\DENTRO.. AGORA A MACUMBA TEM QUE VIRAR C\O MACUMBEIRO. ESTAMOS ESPERANDO A RECUPERAÇÃO EM SALVADOR. PRA FRENTE TRICOLAÇO.

  3. FALTOU AQUELE NOVE PARA EMPURRAR A REDONDA PRA DENTRO,, E O TRICOLOR DOMINOU O JOGO MAS NÃO CONSEGUIU NADA. E AGORA IRMÃO?

  4. Conclusões: 1 – Lucas Lesma Paraplégica e Carlos Odiardo podem procurar emprego, acabou, zéfini, já deu! 2 – O Estagiário Roger Machado adora jogar contra São Paulo.

  5. Conclusões: 1 – Lucas Lesma Paraplégica e Carlos Odiardo podem procurar emprego, acabou, zéfini, já deu! 2 – O Estagiário Roger Machado adora jogar contra São Paulo…

  6. Não achei que o Lucas Lima jogou muito diferente do Moisés, por exemplo. Se o Moisés fosse substituído e o Lucas Lima tivesse cobrado a falta o que estariam escrevendo por aqui?

    1. Alberto Helena Jr.

      Respondo ao amigo Sergio que neste jogo realmente o rendimento do Lucas Lima e do Moisés foram pífios, porém o que ocorre com o Moisés é o declinio físico em virtude de contusões e cirurgias que o Moisés sofreu nos dois joelhos que lhe tiraram a capacidade de alto rendimento durante os noventa minutos, o Moisés hoje seria ainda muito util para um esquema de jogo que não lhe exigisse tanta mobilidade e velocidade como o esquema tático imposto pelo Felipão, já o tal de Lucas Lima é um caso a parte é um cara que teve uma temporada de ouro no Santos, com técnica e habilidade raras de serem vistas porém aí no próprio Santos com a rodagem na carreira passou a ser um pseudo craque malandro no mau sentido da bola, finge que joga, bolinha de lado ou para trás improdutivo para defender e muito menos por exemplo para gerar e puxar um contra ataque virou um político em campo ou seja pode ser competente porém não presta para nada, deveria se entregar no jogo em prol de si mesmo e de seus companheiros, se eu fosse da diretoria do Verdão emprestava esse tal de Lucas Lima para um time qualquer do interior de São Paulo ou de qualquer estado brasileiro só para ele ver com quantos paus se faz um canoa….ah e se ele fizesse o gol de falta não estaria fazendo mais do que a obrigação para com o clube que lhe paga mais de 800 mil reais por mês…#fora Lucas Lima, Borja e quem mais não tem vontade de defender o Verdão. Saudações palmeirenses.

  7. Voltando ao assunto da eficiência do nosso pobre futebol brasileiro, vítima de um campeonato nacional com 38 rodadas, 2 turnos, inúmeras viagens e climas opostos, vejamos a Copa do Brasil. Na ida dessas oitavas finais, houve apenas 5 gols. Isso mesmo: CINCO gols, em 8 jogos. E as TVs continuam sem informar condignamente aos espectadores quantos minutos de bola rolando houve em cada joga. Será que chegam aos 25? Pura pobreza de espetáculo!!!
    E há quem diga que o problema são os campeonatos regionais. Essencialmente, estes são a base de nosso futebol, pois neles se desdobram todos os clubes do País, em suas várias divisões. Insisto: deveriam ser encaixados no 1º semestre,deixando o 2º semestre para um Brasileirão mais compacto, em princípio disputado em turno único.
    À consideração de todos os interessados.

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