O Majestoso da busca

O clássico mais significativo deste final de semana é o Majestoso, em Itaquera, o que já dá uma vantagem ao Corinthians sobre o São Paulo, embora este não tenha se aproveitado do fator mando de campo nesta temporada, ao contrário do Timão.

Em todo caso, além do fato de que em clássico reina o imprevisível, seja onde for, há um outro complicador: tanto Carille, quanto Cuca estão ainda na estrada, em busca de um futebol ofensivo que se expresse na maneira de jogar e no placar final.

Carille, na esteira de Mano e Tite e amparado no fenômeno Cássio (um goleiro defeituoso com os pés e na saída de gol, mas imbatível sob o travessão), resolveu há tempos a questão defensiva, ainda que a dupla de zaga composta por Manoel e Henrique não arranque suspiros da Fiel. Mas, tropeça num meio de campo inconsistente na armação de jogadas para o ataque, que, por sua vez, não se cristaliza em três nomes definitivos, bailando entre Love, Gustagol, Boselli, Pedrinho, Ramiro, Clayson etc.

Jadson, que seria o armador ideal, como o foi em temporadas passadas, não dá conta do recado no momento, talvez por questões físicas,

Já Cuca não se preocupa com esse setor de meio de campo, pois há opções suficientes no Morumbi para que ele consiga montar um trio de jovens e hábeis armadores. A questão aqui está na capacidade de armar seu ataque com força suficiente pra indicar no placar sua eventual superioridade.

Desconfio que isso se deva  mais à fixação de Cuca em buscar lá fora um centroavante típico, desses empurradores de bola no último gesto.

Mas, se espiar com sintonia fina o que ocorreu no meio de semana, pela Copa do Brasil, na derrota para o Bahia, verá que a solução está ali mesmo, mas suas mãos.

Explico: as duas mais claras chances de gol criadas pelo Tricolor ocorreram depois das mudanças feitas por Cuca no segundo tempo, quando Nenê passou a armar a equipe, e, sobretudo Antony entrou na direita, empurrando Pato para o centro do ataque, como artilheiro nato que é, com Toró caindo pela esquerda. Foi quando Pato, como verdadeiro centroavante, recebeu duas bolas na marca de pênalti e desferiu dois chutes – um, foi ao postee; outro, o goleiro pegou no reflexo.

Até então, Pato flutuava em torno da área, assim como Toró, sem que ninguém ocupasse com frequência e precisão esse setor.

Enfim, como acontece atualmente, o segredo esconde as escalações dos dois times. Consequentemente, a pré-análise do jogo fica prejudicada.

Mas, quaisquer que sejam as formações dos dois times, uma coisa é certa: se o Timão vencer, alcança o Tricolor na contagem de pontos da tabela, colocando-o numa posição mais compatível com sua grandeza histórica.

 

 

 

8 comentários

  1. Alberto Helena Jr.

    Queria cumprimentar o amigo Alberto por mais um texto e comentário mais que justo, justíssimo, principalmente em relação ao goleiro Cassio, eu achava que já não entendia mais nada da posição de goleiro embora tenha jogado na varzea vários anos na ligas amadoras de São Paulo e São Bernardo do Campo e hoje li de um jornalista esportivo das antigas, profissional, sério, não clubista e imparcial colocar os dedos nas feridas do Cassio que a grande maioria da alegrinha crônica esportiva gamba e também carioca teima em apontar o boneco de Olinda do time de itaquera ou o goleiro alemão o Frank Stein como principal arqueiro a ser titular na selenike do Tite, como bem você disse ele Cassio não sabe jogar com os pés como a mairia dos goleiros jogam tipo libero atrás da ultima linha de defesa e também não sabe o gamba queixada sair para interceptar a bola cruzadfa sobre a área, que é uma jogada mortal principalmente feita pelos times times europeus e aí eu pergunto vai o Cassio fazer o que na selenike além de enterrar o Brasil na Copa América e do Mundo em 2022. Saudações palmeirenses.

  2. Desculpa ai mestre mas faltou falar da freguesia enorme que com pato ou sem pato vai continuar e aumentar se perder heim.. Isso é proibido comentar?? Kkk Que comédia são os antis fregueses do pobre futebol do Timão heim…Me poupe vai…
    PEP CARILE MANDA LEMBRANÇAS AOS ANTIS !!

    1. Alberto Helena Jr.

      Queria cumprimentar meu amigo Tião Fiel e lembrar a ele que quem tem mais tem dez e logo logo vai ter onze……Saudações palmeirenses.

      1. Por que esta mágoa com o TIMÃO? Será porque o bidabê é ínfimo, futebolisticamente falando? Ou será porque é um clube sempre campeão por fax? O fato é que é um time muito pequeno, J. Porca.

  3. Primeiro o nome se não me engano era médio, depois center half, depois volante ai começaram as denominações de cão de guarda, homem de confiança e por ai afora. No fundo o s nomes mudaram porém a qualidade do futebol e suas funções táticas permaneceram as mesmas sempre com o viés de retranca e pouca técnica salvo raríssimas exceções. Não é que agora no ocaso dessas figuras pelo menos no futebol europeu apareceu mais uma denominação para a função de volante. Trata-se do “volante protagonista” denominação criada pelo profexô Luxemburgo e copiada já por outros técnicos como Milton Mendes do Sata Cruz. Luxa declarou que no Vasco não tem essa de volante ficar dando toquinhos de lado e para trás característa de dez entre dez volantes no Brasil. A verificar.

  4. Por que esta mágoa com o TIMÃO? Será porque o bidabê é ínfimo, futebolisticamente falando? Ou será porque é um clube sempre campeão por fax? O fato é que é um time muito pequeno, J. Porca.

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