O campeão paulista e o campeão brasileiro entraram tropeçando nas próprias pernas no Paulistinha, neste domingo. Ambos dominaram seus oponentes, mas acabaram empatando por 1 a 1.

O Corinthians, na sua Arena (por que arena, se o campo é retangular, assim como a arquitetura do estádio?), recebeu o Azulão, que não pretendia mais do que evitar uma goleada, e, apesar de ter a bola aos seus pés, não soube como levá-la às redes inimigas, a não ser uma única vez, já no apito final, com Henrique de cabeça.

De resto, foi aquela infrutífera tentativa de imprimir um jogo ofensivo, em vão, sobretudo depois da abertura de contagem, aos 28 do primeiro tempo, quando Rafael Marques marcou o pênalti cometido por Richard em Capa.

Bem que o técnico Carille tentou alterar esse cenário no segundo tempo, com a entrada de Pedrinho no lugar de André Luís. E quase conseguiu, pois Pedrinho deu outra dinâmica ao lado direito do ataque alvinegro com seus dribles, toques e disparos de fora da área.

Assim como tentou dar mais profundidade ao ataque com Mosquito no lugar de Sornoza (hummm, esse Sornoza, sei não… melhor esperar pra ver).

Já o Verdão, no Moisés Luccarelli (Ué!, o RBB não tem campo? E pode disputar o Paulistinha?), também teve a posse de bola mais alta. E daí? Se trocassem de camisa, o amigo não perceberia nenhuma alteração significativa no modelo de jogo de ambos.

Enfim, o milionário Palmeiras exibiu um futebol pobre, mesmo saindo em vantagem, com Borja, de cabeça, logo aos 13 minutos de bola rolando. Um campeão brasileiro, com esse elenco tão seleto, era pra partir em direção a uma goleada que lhe erguesse a crista ao longo do resto do campeonato. Mas, não, ficou naquela lenga-lenga a la Felipão do início ao fim, mesmo depois de levar o empate aos 34 do primeiro tempo, com Jobson.

De qualquer jeito, vale abrir um crédito a Palmeiras e Corinthians, pois este é o primeiro passo de ambos na temporada. Mesmo sendo um passo em falso.