Peixe e Timão, pfiu… Grêmio, joia!

Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo / Santos FC

Botafogo e Santos… Botafogo e Santos… Deixe-me ver aqui nas minhas anotações. Ué! A página está em branco. Quer dizer que nada aconteceu? Não é bem assim. Houve dois lances de emoção. No primeiro, já na etapa final, Victor Ferraz finalizou diante do goleiro, que rebateu na trave para depois defender o peixinho de Iuri Alberto.

E que dizer sobre a anulação do gol de Renatinho, no finalzinho da partida, em que a posição irregular do companheiro Luís Fernando provocou a maior discussão em campo e fora dele? Acertou o juiz, que havia dado gol e depois voltou atrás.

Mas, isso tudo é irrelevante diante do que veio em seguida: Grêmio e Fla, em Porto Alegre.

Espio as escalações, e eis um Grêmio reserva contra um Mengo, líder, com uns poucos desfalques. Noto, porém, que Douglas está em campo. Então, relaxo na poltrona para apreciar um raro momento de lucidez neste futebol tão chato e sem imaginação.

Ah, mas Douglas é um daqueles meias que não correm, não marcam, não dão carrinho pra deleite dos trogloditas das arquibancadas e dos microfones, como manda o figurino do nosso atual futebol.

É verdade, Douglas não faz nada disso. Apenas, joga bola. Ou melhor: faz a bola jogar no momento certo e no rumo exato. É como se o craque redesenhasse o campo a cada passe, descobrindo espaços onde o rebanho de ovelhas bale à exaustão que, no futebol moderno, não há espaços mais. Não há pra quem não sabe como desvendá-los.

E assim o Grêmio, mesmo sem a posse de bola habitual nestes tempos de Renato Gaúcho, vai acumulando situações de gol até que Jael, o Cruel,  que havia perdido um pênalti, mergulha de cabeça na bola alçada por Leo da direita e abre a contagem. Sai com o rosto sangrando, mas feliz da vida. Tanto, que, logo aos 3 minutos do segundo tempo, mete uma bola a la Douglas pra Marinho ampliar: 2 a 0, placar modesto para a qualidade do futebol apresentado.

Por fim, é a vez do Corinthians, em Itaquera. Vai, Corinthians!, clama a Fiel, já murchando nas arquibancadas tomadas por apenas 28 mil pagantes (apenas para a imensidão da Fiel, claro). Mas, o Corinthians não foi.

Aliás, por pouco não foi varrido pelo Furacão, que, apesar da situação crítica em que se encontra na tabela, criou todas as principais chances de gol da partida em que Romero passou em branco. Mas, não Cássio, que tratou de salvar a pátria alvinegra com pelo menos quatro defesas providencias.

E assim, o sábado se foi para que o domingo amanheça cheio de expectativas tricolores, pois, com a derrota rubro-negra, o São Paulo pode, enfim, assumir a liderança tão ambicionada. Pode, diga-se.

4 comentários

  1. Alberto Helena Jr.

    Bom as coisas vão se arrumando no Brasileirão e alguns times já dão pinta na metade do campeonato do que vão fazer no torneio, o Grêmio jogando o fino da bola, mesmo com seu time reserva já vai colocando o time do cheirinho no seu devido lugar na tabela, que deve ser lá pelo oitavo ou nono lugar, Flamengo sendo “Framengo” amarelando nas horas cruciais, já Botafogo e Santos, que abram o olho os dois pois a série B é logo ali, por fim o furacão encurralou o pangaré itaquerense e por pouco não sai com a vitória, mas o empate foi o suficiente para o técnico dos gambas o tal de Losst vir com conversinha fiada que prioriza Copa do Brasil, Libertadores, mais que cara mais mané, se quase não aguenta um dos rabeiras do brasileirão vai querer o que na Copa do Brasil ou na Libertadores, esse rapaz é um brincalhão e aconteceu o que eu falei em post anterior é só marcar o figurante do Walking Dead o tal de Pedrinho e o Jadsono que acabou o time de itaquera city. Saudações palmeirenses.

  2. Pegou um Flamengo acabado fisicamente. E a derrota vai toda para a conta de quem fez o planejamento pífio, que expôs um time exausto contra um que estava “pilhado” e muito “mais inteiro fisicamente”.

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