Tá pra nós! Mas…

Foto: Johannes EISELE/AFP

Tite anunciou que o Brasil pegará a Costa Rica, nesta sexta-feira com praticamente o mesmo time que começou a partida contra a Suíça. Isto é: a única mudança será a entrada de Fagner, no lugar de Danilo, que foi insuficiente na estreia e está lesionado. Seguem no time Neymar, apesar das dores no tornozelo direito, e a dupla Paulinho e Coutinho, na armação do meio de campo, embora esse tenha sido o setor da equipe que menos produziu como tal, apesar do gol e de algumas boas jogadas do meia-atacante do Barça.

Fico aqui esmiuçando esses detalhes do nosso time porque isso faz parte do meu show, de repertório tão modesto. E porque é nos detalhes que estão Deus e o Diabo, dependendo do ponto de vista de cada um. Ou seja: num torneio de tiro curto como a Copa do Mundo, um detalhe pode vir a ser decisivo, tanto para o bem quanto para o mal.

Apesar disso, com qualquer formação, nossa Seleção é tecnicamente bem superior à Costa Rica destes tempos, pouco a ver com aquela equipe que surpreendeu o mundo na Copa passada. Basta dizer que o principal craque deles, Bryan Ruiz, está em baixa tanto no Sporting quanto no próprio time nacional.

Traduzindo: o Brasil tem muito mais chances de sair de campo com três pontos na caçapa, bem perto da passagem para a próxima fase.

Mas, não se pode desprezar esta ou aquela surpresa.

Pegue o caso do empate entre Dinamarca e Austrália, que abriram a rodada desta quinta-feira.

A Dinamarca era favorita, disparado. Pois, apesar de sair na frente, foi submetida, em seguida, a uma pressão tal da Austrália que a virada teria sido inevitável, não fosse isto ou aquilo.

Em seguida, veio a França, uma das grandes favoritas ao título. Começou esganando o Peru, Mbappé marcou o gol, e, pronto!, eis a França se desmembrando ao longo da partida, apesar de toda a excelência de seu jogadores. Se aquele tiro venenoso de Aquino entra em vez de bater na trave, sei não.

Uma horinha depois, é a vez da Argentina tentar recuperar-se da vergonha passada diante da Islândia, na estreia.

E, mal a bola rola, eis Persic diante da meta argentina batendo rasteiro para difícil defesa de Caballero. Chiiii….

Passa um tempinho e Messi estica a perna diante do goleiro croata. Por milímetros…

Pior foi Perez, lá pelos 30 minutos disparar de frente, n grande área, e mandar pra fora, raspando.

Resposta: Mandzukic, de cabeça, quase.

E assim se escoa o primeiro tempo. Por falar nisso, cadê o Messi?

Não sei. Só sei que, logo no início do segundo tempo, Caballero o é da cabeça aos pés: bola recuada pelo beque, ele tenta devolver com uma cavadinha que sobe e desce nos pés de Rebic: 1 a 0!

E o Messi? Ei-lo na cara do gol, quase em cima da risca, dividindo com o goleiro, que salva.

Entra Higuain, entra Dybala. Mas, a artilharia hermana, neca de pitibiribas.

Em contrapartida, espie só esse moto-contínuo croata, o Modric dsparando de fora da área bola que faz a curva perfeita para sair do goleiro e do poste: 2 a 0! Ih! Não satisfeito, Rakitic mete um balaço na trave.

Mas, não podia terminar assim. Ainda faltava o toque final de humilhação, uma linha de passe dentro da área argentina, que Rakitic concluiu pras redes: 3 a 0!

Ainda dá, che!, pelo buraco da agulha, mais, as devidas conjunções dos astros e dos adversários em ação na última rodada do grupo.

5 comentários

  1. Alberto Helena Jr.

    Não vou me reportar aos outros jogos de hoje, resultados ditos normais dentro do campo, vou esmiuçar o jogo entre a Croacia e o time dos “hermanos”, não se esqueça que a Croacia é hoje um país que ressurgiu depois da divisão da Iuguslávia, time europeu que teve sempre no toque de bola a honra de ser chamado de futebol brasileiro na Europa, time muito bem treinado que tem no seu número 10 não um meia clássico mais sim um motorzinho de refinada técnica, que está em todos os lugares do meio de campo para frente municiando o seu atque e deixando os caras na cara do gol, exemplo do toque de bola descrito foi a linha de passe feita nas fuças da desleal defesa argentina que hoje não achou os atacantes da Croácia, chocolataço com direito a olé deste time surpresa na Russia…ah ! me esqueci de falar da Argentina e será que alguém se lembrou ? Último detalhe se a Islândia ganhar da Nigéria amanhã….olha a Islândia aí gente. Saudações palmeirenses.

  2. Sei não. Por mais que veja a Costa Rica como uma baba, os últimos acontecimentos da seleção deveriam deixar muita gente de barbas de molho. Quais seriam esses acontecimentos?
    1- Empate contra a Suiça jogando mal..
    2- Atuação fraca de Neymar e seu jogo individual.
    3- Contusão agravada do Neymar.
    4- Mudança mais uma vez do capitão do time mais parecendo casa de Mãe Joana.
    5- Contusão do Danilo e a escalação de Fagner.
    6- Chôrôro do VAR.
    7- Pressão pela vitória a qualquer preço.
    7- Festa de Neymar para seus “parças” após o vexame contra a Suiça.

    Ainada assim vamos ganhar fácil. A Costa Rica é muito ruim.

    1. Alberto Helena Jr.

      Primeiramente devo de dizer (como diria aquela anta do Vicente Matheus) ao amigo internauta João Sardinha que eu não teria tanta certeza de que vamos ganhar fácil, a bruxa anda solta, hoje mesmo o time da Argentina foi para o devido espaço com a quase goleada imposta pelo time croata ao time portenho, vitória cantada antes do jogo pode se transformar em choro depois do jogo, eu não ponho nenhuma fé nesta seleção de gambas amarelada de cabelos estilo fios de ovos, a gente quando é jovem passa muito ridículo e depois tem a vida inteira para ficar vermelho de vergonha quando se lembra do que fez por exemplo em nome da vaidade e da vontade em aparecer né Neymar, já que o futebol ele Neymar deve ter esquecido por aí assim como seu amiguinho Messi que não jogou absolutamente bosta (perdão pelo palavrão) no jogo de hoje contra a Croácia. Saudações palmeirenses.

  3. Alberto,
    Amanhã será o dia “D” para o Brasil, jogando bem ou mal.
    Temos de vencer a Costa Rica para sonhar na classificação matemática em um simples empate posterior.
    Agora, neste momento de angústia, não interessa o que ocorreu, mas sim o que virá a frente.
    O adversário exige um certo cuidado e acredito que teremos êxito neste jogo em específico.
    Depois disso, algum fator sorte apurando um empate entre Sérvia e Suiça deixará a chave bem embolada, mas com muitas chances ao Brasil.
    Tite deve repensar o Brasil após a partida para que não se repita mais o lento jogo contra a Suiça, especialmente no segundo tempo.
    Veremos, amigos.
    Grande abraço e saudações.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *