Quem é melhor, CR7 ou Amrabat?

Foto: Yuri CORTEZ / AFP

A pergunta do título é fruto de lembrança de um outro do falecido JT, às vésperas de um Palmeiras e Inter: quem é melhor, Falcão ou Mococa?

Só que se restringirmos a pergunta ao jogo desta manhã de quarta, a resposta não pode ser outra: o marroquino jogou mil vezes mais do que o artilheiro da Copa. A diferença: o Gajo, esse fenômeno de eficiência ofensiva, marcou o único gol da partida, salvando Portugal de uma saia justa diante do Irã, acredite se quiser.

Foi assim, ó: aos 4 minutos de jogo, corner cobrado da direita, CR7 aplica uma finta de corpo no marcador e se atira de cabeça em direção à bola como um foguete – rede, claro.

Pronto, como dizem nossos avozinhos. Assunto resolvido, ainda que Marrocos tenha colocado a bola no chão, criado uma infinidade de chances de empatar e virar o resultado. E, enquanto Cristiano Ronaldo mal tocava na bola, a não ser em duas faltas cobradas em cima da barreira, Amrabat infernizava a todo instante a defesa lusa, investindo aos dribles, passes e cruzamentos pela direita, pelo meio, pela esquerda, chutando a gol, cabeceando, dando piruetas, enfim…

Não fossem as três ou quatro intervenções providenciais do goleiro Rui Patrício e a má pontaria dos marroquinos, uma goleada sobre Portugal não seria nada absurda.

A verdade é que, apesar de terem lá alguns excelentes jogadores, como Bernardo Silva, João Mário, Moutinho e Carvalho, os Leões do Mar, novamente, só não naufragaram outra vez graças ao Gajo fenomenal.

 

 

1 comentários

  1. A seleção de Portugal é muito parecida nesta Copa da Russia com a selenike do Brasil, vivem na dependência de um jogador, no caso de Portugal do Cristiano Ronaldo, jogador esforçado, participativo, de ótima técnica, enfim homem feito para o futebol, já o Brasil depende do Neymar, também de ótima técnica, porém não participativo para o esquema , enfim um garoto ainda em construção para se tornar um homem no futebol, porém há que se acelerar esse processo de maturação, lá se vão os 26 anos e ainda muitas atitudes infanto juvenis, né cabelinho do tipo daquele doce que a minha saudosa avó fazia com maestria, o chamado fio de ovos (perco o amigo mais não perco a piada). Saudações palmeirenses.

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