Show de verde no Parque: 5 a 0

Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

Pra não dizer que não falei de flores, saudando a volta de meu chapa Geraldo Vandré aos palcos depois de cinquenta anos, e reverenciando o maestro soberano, sob as águas fechando o verão, o Verdão coloriu o Parque com um espetáculo de bola que não se via por aqui há muito tempo.

Nem precisava, pois já havia assegurado sua passagem para as semifinais com os 3 a 0 do jogo de ida, mas assim mesmo o Palmeiras partiu pra cima do Novorizontino desde o apito inicial. E, logo aos 6 minutos abriu o placar com Bruno Henrique aproveitando passe de William junto à risca final.

Não satisfeito, aos 18, Keno tabelou com Lucas Lima e ampliou, tocando por cima do goleiro.

Marcando a saída de bola do adversário e, quando de posse da bichinha, fazia-a rolar de um lado pra outro, de pé em pé, sempre de olho na meta contrária, aos 35, Lucas Lima lançou Marcos Rocha que, na área, girou para William concluir: 3 a 0.

E, já no apito final da primeira etapa, Dudu driblou dois na área e emplacou o quarto gol verde. Um show.

O Palmeiras voltou do intervalo com duas alterações; Tchê-Tchê no lugar de Marcos Rocha e Edu Dracena, no de Tiago Martins. E, com a marcha reduzida, sem, contudo, perder o domínio do jogo

Tanto que Felipe Melo se deu ao luxo de desperdiçar um pênalti cometido sobre Keno. Mas, o menino Papagaio, que havia entrado no posto de William, de cabeça, elevou ainda mais a goleada, fruto de uma jogada espetacular entre Keno e Lucas Lima: 5 a 0.

Resultado até modesto para o nível do futebol apresentado pelo Palmeiras, prova de que esse time pode crescer muito em relação ao que vinha desempenhando com a bola rolando, embora vencendo.

Quanto às individualidades, dentre todos que jogaram muito bem, vale destacar a atuação do menino Vítor Luís, prata da casa, que foi absolutamente impecável ao longo de toda a partida, tanto marcando, quanto atacando, sob o senso exato de colocação no lugar certo e na hora certa.

Enfim, esse Palmeiras foi o exemplo acabado de como um time brasileiro pode fertilizar esse nosso solo estéril, tão amado e pouco gentil.

12 comentários

  1. Alberto Helena Jr.

    Esse texto é tão espetacular para nós palmeirenses que só nos resta ajoelhar aos pés deste escrivinhador com J maísculo de jornalista e engraxarmos as suas chuteiras Alberto. Valeu meu amigo e saudações palmeirenses.

  2. Alberto Helena Jr.

    Após ler esse texto me levantei da cadeira e te aplaudi de pé como o melhor jornalista esportivo que você é, até chamei minha mulher que é palmeirense para ler e aí a vi emocionada parábens. Saudações Palmeirenses.

  3. helena parabens mais uma vez!voce e o drumont dos comentaristas de futebol!gostaria demais de conhece-lo pessoalmente para aprender um pouco de futebol!!!!!!!abc!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  4. brincadeira essa imprensa baba ovo . Quer dizer que agora é show ganhar do ” potente” novorizontino? Até parece que ganharam do Real Madrid, do Bayern de Munique etc etc. , Engraçado que a poucos dias atrás ninguém comentou assim com tanta empolgação qdo levaram um sacode do corinthians, e alguns dias depois perderam do são caetano onde todo mundo deitou o cacete no time da crefisa. Não é tudo isso não, pois esse timeco só eliminou um fraquíssimo novorizontino e isso não serve de paramêtro, vamos ver agora contra possívelmente o santos se a coisa vai ser fácil assim.bando de hipócritas, principalmente pra esse pseudo comentáristas de momento.

  5. Ah, o verde massageou o ego da galera. É mesmo um grande time e empurrou o bêbado na ladeira.
    Acho que o único time com representatividade para ser campeão este ano é o peixe em se tratando de recursos táticos/técnicos e organização e estratégia de jogo. Preparem-se para a degustação de pururuca. Ontem por exemplo, mesmo com um jogador a menos(O camisa 10 do Peixe é muita pose) teve sangue frio para não cair na armadilha do Botinha.
    Escrevam aí: Peixe x Braga na final e é claro Peixe Campeão

    1. Alberto Helena Jr.

      Queria dizer para o Lair Luz que é melhor ele Jair se acostumando, se o Verdão pegar os Lambaris da baixada santista não vai nem ter graça, na minha opinião o Novohorizontino está jogando mais que o peixe que até hoje procura desesperadamente um camisa 10 e não tem organização no meio de campo é bumba meu boi lá da defesa com bola estourada para o ataque, jogam por uma bola igualzinho ao pangaré itaquerense, não vão chegar a lugar nenhum, aliás já estão fazendo hora extra neste campeonato, rezem lambaris para não serem o Novohorizontino da vez…dá até dó. Saudações palmeirenses.

  6. Ola Albertão! Tua oratória é mais uma vez filosófica!
    Tenho que aderir a todas as opiniões positivas sobre tua descrição da realidade alviverde. No momento o verdão é o Real Madrid da América do Sul. É claro, dói muito para a urubuzada ver o Palmeiras esbanjando talento e marcando gols como na esteira industrial. A verdade entretanto é que times como o Novorizontino são no momento os times difíceis de se vencer. Basta ver como os outros três “grandes” sofreram no jogo de ida (e volta também com o Santos escapando da degola nos pênaltis), enquanto o Palmeiras fritou o adversário nos dois jogos. A fase mais difícil do campeonato o Palmeiras já ultrapassou, agora só faltam dois dos três fregueses habituais.

  7. O Palmeiras , tem um bom time, os jogadores são médios , tanto os titulares quanto os reservas, com destaque para Lucas Lima e Dudu que são melhores que os outros,mas, vamos ver agora contra times mais qualificados se a defesa vai suportar a pressão, fazer gols em times medíocres é fácil e vale para todos os finalistas, vamos aguardar os próximos capítulos.

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