Ficou para o novo ano, Mengão.

FOTO: MAURO PIMENTEL/AFP

Confesso que, bola rolando naquele Maracanã inflamado, tive a sensação de que o Flamengo faria história, virando a decisão da Sul-Americana diante do Independiente, um time de futebol convencional, tecnicamente inferior, mas determinado e  com boa organização coletiva.

E a sensação aumentou quando o menino Lucas Paquetá, que jogou muito, abriu o placar em jogada que nasce de um levantamento de Diego que Juan desvia de cabeça para Rever cruzar da esquerda e o garoto aproveitar no segundo pau.

Isso foi aos 28 minutos. Mas, os argentinos não se deixaram abalar, apesar da pressão rubro-negra, e menos de dez minutos depois empatariam, com Barco cobrando pênalti cometido por Cuéllar.

Bem que o técnico Rueda tentou escapar do lugar-comum no segundo tempo, com as entradas progressivas de Vinicius Jr., Everton Ribeiro e Lincoln, mas a maior chance da partida toda coube a Gigliotti cavando diante de César bola que Juan salvou em cima da risca.

A verdade é que o Flamengo de elenco tão excelso termina o ano sem um presente rico aos pés de sua árvore de Natal, nenhum, dentre tantos que almejou.

Resta agora fazer aquela tradicional listinha de desejos para o próximo ano, e o que tudo indica o futuro está nos pés desses garotos criados no Ninho do Urubu, embora o mais promissor deles já esteja de malas prontas.

8 comentários

  1. É isso aí, Alberto.
    É aquele negócio, não respeitar o adversário fora de campo (isso vale para qualquer um) acabou culminando em desfecho negativo para o flamengo.
    Lógico que, dentro de campo é outra coisa, e estamos no Brasil onde a lei é levemente severa.
    Bom, final de “espetáculo” e o que vemos?
    Novamente os vândalos tomam o palco e destroçam o espetáculo, é isso?
    Não pode ficar assim, têm que existir alguma punição para que se reflita sobre isso (novamente citando para todos os clubes das Nações) não acontecer mais, de forma alguma.
    Mas, sinceramente, acredito que o estopim está longe de terminar, infelizmente.
    De tudo, parabéns ao time argentino que soube como ninguém suportar a pressão exercida no maracanã.
    Um grande abraço e saudações.

  2. Futebol convencional do Independiente ???Rueda disse ser o time com mais variações táticas que ele viu jogar, e isso antes desse jogo

    1. Não sabia que o repertório do Rueda fosse tão restrito. As tais variações táticas, herdadas do hóquei, como querem alguns, não passam das convencionais disposições em campo dos jogadores a que estamoa acostumados a ver todos os dias por este hemisfério. Contra o Fla foi olho na defesa e contragolpes rápidos quando dava com o bom Barco que navegou soltinho pela direita.
      Abraços

  3. O TORCEDOR DO FLAMENGO FEZ DESSA DECISÃO UMA VERDADEIRA GUERRA FORA E DENTRO DE CAMPO, MAS FUTEBOL E DENTRO DAS 4 LINHAS E FOI JUSTAMENTE PUNIDO COM A PERCA DO TÍTULO, TEM QUE SER PUNIDO PESADAMENTE POIS A ESSE PONTO NUNCA TINHA VISTO ISSO NUMA DECISÃO, O FLAMENGO ENVERGONHOU O BRASIL E SUA ENORME TORCIDA E NÃO PODEMOS PASSAR A MÃO NA CABEÇA.

    1. SE FLAMENGO ENVERGONHOU O BRASIL O CORINTHIANS ENVERGONHOU NO CASO DO MENINO MORTO POR UM SINALIZADOR, ACHO QUE NÃO DEVEMOS ASSOCIAR A INSTITUIÇÃO COM UM BANDO DE VÂNDALOS QUE SÓ VÃO PARA ARRUMAR CONFUSÃO…

  4. Alberto Helena, sempre tive apreço pelo seu conhecimento de futebol; por isso acredito que digas isto por conveniência. Dizer que teve sensação que o flamengo faria história? Um time perdido, jogadores descompromissados, um técnico igualmente perdido, e isto ele já demonstrou em várias oportunidades. O flamengo, desde o início do ano, demonstrou que não conseguiria formar um time com este grupo. O melhor jogador do flamengo em 2017 foi o Uiliam Correia do Vitória que classificou o flamengo para a libertadores, pois sem aquela mãozinha estaria fora da libertadores.

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