Basta dizer que esse jogo era pra ter se encerrado com o placar de 10 a 1 para o Real, dito assim, ó, com todo comedimento. Pois, por muito pouco a decisão não acabou em prorrogação, quem sabe nos pênaltis, com um modesto 2 a 1 para os merengues diante do Al Jazira.

Foi um massacre dos campeões do mundo sobre o discretíssimo time dos Emirados Árabes. Só no primeiro tempo, foram cinco defesas milagrosas de Ali Khaseif, mais bola na trave e outros babados.

Mas, num raro contragolpe dos árabes, o ex-corintiano Romarinho – o nome do torneio até aqui – tabelou com um companheiro, limpou o zagueiro e tocou no canto: 1 a 0, um espanto!

Ah, sim, antes disso, houve um gol de Casemiro, de cabeça, que o juiz de vídeo anulou, depois de marca e desmarca do apitador brasileiro, Sandro Meira Ricci, apontando para um impedimento de Benzema, que, diga-se, não participou da disputa de bola. Mas, enfim…

Enfim, por um triz, diante das indecisões do juiz, o Al Jazira não celebra o segundo gol, que teria sido fatal, de Boussoufa, que, num outro contragolpe, estava um tiquinho além da linha da bola.

O milagroso Khaseif, porém, se machuca e cede seu lugar para  o reserva, que na primeira intervenção toma o gol de Cristiano Ronaldo, claro.

Mas, em seguida, cabe ao goleiro evitar mais quatro bolas mortíferas do ataque merengue, que, somados às quatro bolas nas traves, dão pálida ideia do domínio espanhol.

Até que, já no fim da partida, Bale entra em campo. Entra, e decide com o gol da vitória. Ufa!

O quê? Isso quer dizer que as chances do Grêmio aumentam para o jogo final? Nananina, meu caro amigo. Apenas revela o tamanho da tarefa que o Imortal enfrentará, a não ser que tenha a sorte dos árabes e saiba explorar melhor os contra-ataques, o que lhe é mais fácil realizar.