A derrota do Peixe e o Brasileirão de segunda

Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo

O cartola brasileiro consegue piorar o malfeito, um prodígio! Pois não é que o Brasileirão, principal torneio do país, virou a segunda opção pelos mais próximos perseguidores do líder Corinthians na disputa pelo título?

Neste sábado mesmo, o Santos, que vinha de dezessete partidas invictas e insinuava-se como um possível rival do Timão na briga pela faixa de campeão brasileiro, foi ao Nilton Santos com seu time reserva? E perdeu por 2 a 0 do mistão do Botafogo, que aspira um lugar na próxima Libertadores. Isso, porque ambos estão na bica de irem para as semifinais do torneio continental.

E, no domingo, o vice-líder do campeonato, o Grêmio, vai repetir a dose que o tem mantido afastado do Timão, pelas mesmas razões.

Claro, o Corinthians agradece, pois, embora tenha caído neste início de segundo turno, segue flanando lá na frente, graças, sobretudo, à gordura acumulada no primeiro turno e às opções feitas pelos  seus seguidores mais próximos.

Assim, o Timão terá uma folga pra tentar se recuperar emocionalmente diante do Vasco, em Itaquera. Mesmo porque terá Arana de volta, e o rapaz, convenhamos, fez muita falta outro dia. E, ainda que perca para esse Vasco em ascensão, terá apenas de cuidar da alma, não dos pés.

Já o São Paulo vai precisar de ambos diante do Vitória, seu adversário direto na luta para escapar da Segundona: alma leve e pés alados.

É exigir muito, cá entre nós, na situação em que se encontra o Tricolor no campeonato. É quando a alma escurece e os pés pesam.

Mas, quem sabe, né? Afinal se esse time não é bom também não é tão ruim assim.

NA LINHA DO GOL

Espie só Guardiola: mais uma vez, jogando fora – desta vez, contra o Watford -, escalou seu City com apenas um volante, Fernandinho, dois meias e três atacantes. Quando me refiro a meia é meia mesmo, como indica o termo: jogadores de habilidade e ciência para armar pelo meio. Resultado: 6 a 0, quinze gols em três partidas pelo Campeonato Inglês. Aí, meu querido Rodrigo Bueno, na tv, exclama: “Pô, parece futebol dos anos 50!”. Permita-me corrigir o amigo: parece simplesmente futebol, em qualquer tempo ou latitude.

O Barça penou pra se livrar do Getafe e manter a liderança com cem por cento de aproveitamento no Campeonato Espanhol. Mas, virou o jogo com gol de Paulinho, bem ao seu estilo, infiltrando-se de surpresa na área e batendo cruzado. Com Paulinho, como opção para o meio de campo, e Dembèlé chegando, o Barça se encorpa para esta temporada.

6 comentários

  1. Também acho esse negócio de poupar jogador, estranho, Principalmente por que são apenas dois jogos por semana. Agora, se tem um jogador que desequilibra, Aí tira êle, Mas praticamente todo o time? é mancada total.

    1. Dois jogos por semana são muito desgastante para um esporte que demanda muito do físico do jogador. Tanto que esse é o principal problema de técnicos e jogadores estrangeiros ao virem para cá. Porém poupar os 11 é um grande exagero dos times brasileiros. Deveria se ter um planejamento melhor para poupar os jogadores, sendo 4 ou 5 no máximo.

  2. Puro engodo … O Brasil está todo assim… Basta vermos na área da política… Pobre Pais Rico nas delapidado por pessoas inescrupulosas, irresponsáveis, criminosas…. Torço para o Brasil virar essa situação mais depressa possível… Precisamos saber que o povo unido jamais será vencido… E, sinto que começam a se unir os cidadãos de bem… Portanto políticos, fiquem espertos, pois, na história de um povo pacífico pode também haver grito de vitória… Eu amo o Brasil… da mesma forma que amo o futebol. Rezo para que as coisas se acertem, e que o povo possa desfrutar de paz. harmônia e civilidade, Para começar porque tantos políticos no pais; Numero enorme de vereadores, deputados estatuais, deputados federais, senadores,… Será que é necessário tudo isso para ter uma democracia verdadeira e transparente? Acho que por este caminho poder-se-ia diminuir um pouco o déficit público. Por exemplo, 3 vereadores em vez de 15… Bem, isto é apenas uma idéia… Salve, salve, brasileiros… Salve, salve Pátria amada, Brasil.

    1. Amigo é melhor você perder o seu tempo com o Tite. Acredite. O Brasil já era. Uma boa ideia é bolarmos um novo Hino Nacional,desmoralizado nas peladinhas de fim de semana, desenharmos uma nova bandeira definirmos um novo mapa de preferência eliminando dele o nordeste e o norte regiões que só trazem problemas para nós aqui do sudeste.
      Sugestões:
      Para o novo Hino Nacional: Letra e música do Lobão
      Para o novo mapa do Brasil: A cartografia do Doria
      Para a nova Bandeira: As cores vivas de um tucano.

  3. Voltando ao futebol. Isto de time ofensivo que faz muitos gols nos faz lembrar do saudoso Telê Santana e, um pouco antes disso, do time do Santos Futebol Clube… Times da época privilegiavam o futebol ofensivo e o gol marcado… 4 x 3 era o resultado muito comum e muitas vezes 6 x 5… Assim vimos também 1 x 7…. A goleada do Santos sobre o Maringá, pelo placar de 1 x 11…. Zico. Vavá, Cezar, Paulo Nunes, Evair, Edmundo, Roberto Denamite, Pelé, Coutinho, Antoninho, Dário, Leivinha, Bebeto, Romário, Nunes, Ademar Pantera, entre tantos outros jogadores, que se nutriam de gols…

    1. Permita-me o amigo me lembrar uma do Timão sobre o Peixe por um fabuloso 13 a 0, lá nos anos 40 se não me engano, e recentemente 7 a 1 em no Brasileiro de 2005.

      E Pepe, mestre? Seus nobres colegas e amigos de microfone disse que o moço tinha perdido o braço da viola de como jogar um futebol de espetaculo, depois do City nao ter tido uma temporada de titulos, será que eles tavam certo?

      A crônica futebolistica e seus devaneios.

      Abços

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