Eh, eh, eh, São Paulo, eh, São Paulo…, esse era o estribilho da velha canção que a torcida tricolor cantava nos tempos em que seu time era um paradigma de gestão e performance em campo.
Desta vez, quem a entoou, claro, foi a Fiel, que colheu os louros do empate arrancado do Grêmio pelo Tricolor paulista, nesta noite de segunda-feira, no Morumbi.
Empate que afasta novamente o Grêmio da perseguição ao líder Corinthians, mas não tira o São Paulo da zona do rebaixamento, ainda.
Ainda, porque esse jogo serve de lição para o técnico Dorival Jr., que mal começou o remonte dessa equipe periodicamente desmontada há mais de dez anos.
Sim, porque se durante todo o primeiro tempo o São Paulo teve a posse de bola e não soube o que fazer com ela, sobretudo depois do gol de Pedro Rocha, logo aos 19 minutos, no segundo, com as alterações feitas pelo treinador, o São Paulo foi outro em campo, a exemplo, aliás, do que já aconteceu em vezes passadas.
E o que mudou? Basicamente, a entrada de Lucas Fernandes, eventualmente, o autor do gol de empate. Digo eventualmente porque o meia se aproveitou de um rebote do goleiro Grohe, em disparo de Pratto, depois do cruzamento de Edimar que havia recebido passe exato de Cueva.
Eventualmente, porque não é essa a função de Lucas Fernandes, um armador de enorme futuro, se derem as devidas chances, como venho repetindo aqui à exaustão.
É verdade que Lucas foi auxiliado por outra mudança no intervalo: a entrada de Cícero no lugar de Jucilei. Isso conferiu ao meio de campo soluçante do São Paulo mais leveza, técnica e habilidade para tomar conta da bola com ciência e acionar melhor o seu ataque.
Claro, o Grêmio é um time já pronto, muito bem moldado por Renato Gaúcho, que se defendeu sempre bem e por pouco não chegou à vitória no finzinho com duas jogadas espertas de Fernandinho.
Mas, cest la vie, mon ami Arnaud. E quem, ao fim da noite, celebra o resultado não é nem o Grêmio, nem o São Paulo. É a Fiel, que volta a cantar seus cânticos, depois da torcida enrustida ou franca pelo rival do Morumbi.
Bom, Alberto, permita-me….he, he, he, são paulo…he,he são paulo!!!……….(sorrisos fiéis).
Grande abraço e saudações corinthianas.
P.S.: Desculpe-me, mas era a única coisa que poderia dizer ou escrever no momento.
Hey mestre, isto é um antigo ditado francês?
Este Grêmio joga o fino da bola, graças ao bom tecnico Roger Machado que montou um meio-campo de ponta; com Wallace, Maicon, Douglas e Luan lá em 2015.
O Renato só pegou o bom vento do time ja montado, e que vem vindo numa bela sequencia, é claro com uma grande ajuda do bom moço Valdir Espinosa que continua muito produtivo no futebol brasileiro.
Abços
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helena!nao me canso de te agradecer por voce salvar sempre este site e o mesa !quando voce nao vai eu nao assisto!de um palmeirense que admira seus comentarios profissionais e sem tendencias!um abraço!
Caixinha!, obrigado.