Claro que todos os olhos estarão fincados neste domingo no jogo do líder Corinthians, que enfrenta o Fluminense no Maracanã.

Sem Pablo, Jadson e Marquinhos Gabriel, Carille terá de se socorrer do menino Pedro Henrique, na zaga, e de Giovanni Augusto, que ainda não conseguiu responder em campo à altura das necessidades do time, na armação das jogadas de ataque, ao lado de Rodriguinho.

E é aqui que o líder invicto começa a rebolar. Vindo de dois empates, sentindo a aproximação sinistra do Grêmio, sem dois de seus principais titulares e com um elenco reduzido, o Timão passa se preocupar não apenas na manutenção da espetacular campanha que vinha cumprindo até duas rodadas atrás, mas, acima de tudo, com a sobrecarga dos seus jogadores, que já começam a baixar enfermaria.

Não que o Flu esteja na ponta dos cascos nesta temporada. Mas, Avaí e o Furacão também não estavam. Mais um tropeço, huumm…, a autoconfiança do time, um dos fatores básicos da soberba performance até outro dia, poderá ser abalada. E aí, a Praga de Renato Gaúcho entra em campo, meu.

Já o Palmeiras, nesse vaivém, pega o Sport de Luxa. Isso mesmo, o Sport de Luxa, porque o Malandro, como costumo chamá-lo na intimidade, deu um toque especial nesse time, desde que saiu das sombras pra voltar à beira dos gramados. Isso é irrefutável. Basta ver o súbito crescimento da equipe que antes vinha assim, assim.

E olhe que o Palmeiras vai desfalcado de seus dois centroavantes: Borja e Willian. Ou será que reforçado pela estreia do recém-contratado Deyverson, que andou brilhando no pequeno Alavés de tão boa campanha no campeonato espanhol?

Tecnicamente, até acho que sim, não fosse a falta de ritmo de jogo do atacante, sem falar na velha questão de adaptação ao novo lar.

Quanto à permanência de Jaílson na meta verde, nada mais natural. Afinal, o goleirão sempre deixou ótima impressão quando teve chance de jogar, enquanto Prass, outro ás da posição, andou falhando aqui ou ali em bolas que habitualmente lhe são parceiras.

Antes disso tudo, teremos o Santos, numa manhã radiosa, pelo visto, num Pacaembu lotado, suponho, posto que se trata do que menos investiu dentre os grandes paulistas e o que está lá em terceirão.

E um Santos mais fiel à sua genética – com apenas um volante (Alison) e o meia Vecchio ao lado de Lucas Lima na preparação de jogadas para um ataque formado por Copete, Kayke e Bruno Henrique.

Coisas do Levir Culpi, que não fez cursos na Europa e tal e cousa e lousa, mas tem inteligência e percepção pra saber o que é eterno, portanto, sempre moderno. Claro que o Peixe não vai desde já deslizar em águas plácidas, como nos tempos de Neymar e cia. Nem mesmo quando se sagrou, outro dia, vice-campeão brasileiro nas mãos de Dorival Jr.

Perdeu Tiago Maia, Renato está no estaleiro, assim como o artilheiro Ricardo Oliveira e a dupla de zaga impecável formada por Felipe Luís e Gustavo Henrique, e isso pesa.

Só espero que a torcida santista dê ao seu time o apoio que ele merece e precisa neste momento.