Projeto é pra inglês ver. E o inglês viu.

(Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

No Brasil, projeto é coisa pra inglês ver. O inglês viu e logo pediu seu chapéu coco, o guarda-chuva e partiu pra outras explorações em terras tupiniquins, correndo o risco de desaparecer como seu compatriota famoso na Amazônia.

E isso ficou ainda mais evidente nas justificativas tacanhas do presidente Leco diante das câmeras de tv para a demissão de Rogério Ceni, que trouxera na bagagem o Michael Beale para aplicar no São Paulo um projeto inovador, tão inovador que ninguém sabe exatamente qual era, já que os treinos eram fechados e o time, em campo, depois de um alento inicial, passou a jogar dentro dos padrões de todos os outros no país.

Projeto pressupõe um tempo com suas devidas etapas de implementação. De4sde que, claro, se parta de uma base de conhecimento e recursos disponíveis.

No caso do São Paulo de Ceni, se o projeto era recriar um time ofensivo, ao estilo inglês, de cara, o ataque mais promissor, formado por Neres, Pratto e Luís Araújo, foi pro brejo antes mesmo de ser devidamente experimentado, com a venda de Neres e, em seguida, de Luís Araújo, que era o carinha responsável pelas ações mais positivas na frente.

E, quando depois de outras defecções, antes mesmo das estreias do zagueiro Arboleta e do meia Jonathan Gomez, chutaram pra escanteio o neo treinador Rogério Ceni.

Claro que a justificativa é sempre a mesma: os resultados negativos, embora o presidente tricolor tenha temperado a decisão como também um gesto de preservação do mito Rogério Ceni.

Ora, vão ver se estou na esquina.

6 comentários

  1. 5 de julho de 1017. Faz 35 anos do Desastre do Sarriá. Não vi o Maracanazzo e tão pouco me deixei levar pela vergonha dos 7 x 1 no Mineirão, não que esperasse a goleada mais a derrota estava nos planos, era esperada.
    Agora duro mesmo, foi ver o apito final do jogo em 1982 Brasil x Itália, um jogo épico numa tarde ensolarada no Brasil e de triste memória para nós brasileiros. Depois daquele dia, já assisti ao jogo uma dezena de vezes. Em todas elas torci desesperadamente para que Serginho não tivesse atrapalhado gol certo de Zico, com a bola praticamente em cima da linha de gol. Torci muito para que a cabeçada do Oscar nos descontos em que todos já gritavam gol, não fosse defendida milagrosamente por Dino Zoff, torci ainda mais para o árbitro ter marcado pênalti claríssimo em Zico cometido por Gentile chegando a rasgar a camisa do Galinho. E como torci para que o juiz desse mais alguns minutos até o Brasil empatar o jogo e se classficar.
    Aquele time do Brasil como dizia Fiori Gigliotti era o “fino da bola”.
    Aquele time jogava por música, seu toque de bola era mágico, seus jogadores pareciam brincar com a bola, pena que naquela tarde em Sarriá foi emboscado covardemente por um cara chamado Paolo Rossi que com treis disparos certeiros deixou chorando toda uma nação.

    1. Sim, caro João.
      E é por este motivo que o futebol é gigante, acontece para o lado emocional e, nem sempre o sorriso é de felicidade. (existem sorrisos hipócritas, acredite).
      Nunca mais vai existir algo como o Brasil de 1982, mesmo porque as coisas mudam…tudo muda.
      O futebol jogado atualmente é cheio de marcação, táticas defensivas e ofensivas.
      Daí o meu conceito e aposta no Brasil de 2018, sim, caro amigo, e porquê não?
      Grande abraço.

    2. Contratem o Osmar Loss, atualmente auxiliar do Timão, esse carinha joga a raiz do futebol brasileirinho ao estilo mais ofensivo

      Loss, já demonstrou na base do Corinthians que aprecia o – talento e habilidade, com jogadores esmerilhando em campo.

      Abços

  2. A realidade mostra que Junior, mal postado sem marcar ninguém, deu condições ao Rossi eu fe um gol e também Cerezzo entregou o ouro infantilmente em outro gol dado para a Itália. Precisando de um empate, o time foi ao ataque dando espaço á Itália especialista em contra ataque, o que indica despreparo do técnico Tele que utilizou tática totalmente equivocada como fez também no Palmeiras em 79 entregando o título ao Corinthians e em outras ocasiões também até que aprendeu ser verdadeiro técnico a custa de muitas perdas.
    Acho incrível comparar essa seleção com os tricampeões de 58, 62 e 70 . Essas sim, foram repletas de craques e encheram os olhos do mundo e mudaram todo o conceito de futebol.

  3. QUEM VIU A DE 70,DEVE ESTAR DANDO RISADA DOS COMENTARIOS SOBRE 82.CEREZZO,FALCAO,SOCRATES,ZICO X CLODOALDO,GERSON,RIVELINHO E APENAS PELE.FACAM SUAS CONCLUSOES,AH,ESQUECI,SERGINHO,EDER X JAIRZINHO,TOSTAO,DA PRA ENCARAR.OS UNICOS TITULARES DE 82 EM 70 SERIAM OSCAR,WALDIR PEREZ(FELIX ERA DO PIOR) E LUIZINHO(A DUPLA BRITO E PIAZZA ERA UMA LOTERIA)LEANDRO ERA MUITO MELHOR QUE CARLOS ALBERTO(TREMENDO MARKEITEIRO CHEIO DE AMIGOS NA IMPRENSA)ASSIM COMO O OUTRO MARQUETEIRO MOR,JUNIOR,NAO CHEGAVA PERTO DO SAUDOSO EVERALDO.SOCRATES E ZICO UM DIGNISSIMO BANCO PRA GERSON E PELE.
    E TEM MAIS,EM TERMOS DE FUTEBOL ARTE,HOLANDA 74 FOI SUPERIOR A BRASIL 70.MAS ESTAMOS CHEIOS DE VIVUVAS DO OTIMO TELE.

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