Rachão e coletivo no Verdão

Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

O Verdão, praticamente classificado, pega nesta quarta-feira o Tucumán, pela Libertadores, e tenta garantir uma liderança no seu grupo que lhe daria vantagens nas fases seguintes. Por isso mesmo, Cuca havia poupado o time titular no jogo de fim de semana pelo Brasileirão, o que lhe custou uma derrota inesperada.

Pois bem, o Verdão. muito provavelmente, irá a campo sem Borja, o centroavante contratado a peso de ouro pra ser o artilheiro do time, e, que, depois de uma trepidação inicial, agora, sob o comando de Cuca, dá sinais de franca recuperação técnica.

E, por que Borja está ameaçado de ficar de fora? Porque se machucou no tal rachão que, na véspera, já havia virado notícia pela encrenca entre Felipe Melo e o preparador físico Osman Feitosa.

Bem, ainda no domingo, no Mesa Redonda do Flavinho, questionei Moisés, o cara que mais faz falta ao atual Palmeiras, sobre a importância ou não dos coletivos, hoje, praticamente abolidos em favor de treinos táticos e quejandos, pra que se afinasse o conjunto tanto de titulares quanto de reservas.

A resposta de Moisés foi a de que o coletivo exige muito dos jogadores num calendário apertado como o nosso.

– Os caras entram num coletivo pra valer – disse o craque verde.

E no tal rachão, geralmente liberado depois de todos os demais treinamentos do dia? A turma aposta desde um Danone até uma cesta básica, como disse hoje Zé Roberto na entrevista coletiva.

O rachão, embora estimule a disputa ao máximo, talvez até mais do que um coletivo em que o treinador vai estancando para orientar a defesa, o meio de campo e o ataque, não tem nenhum proveito do ponto de vista de harmonizar a equipe como um conjunto. É goleiro jogando de centroavante, zagueiro de meia e assim por diante.

Do ponto de vista da racionalização da equipe, zero.

Ah, mas serve pra relaxar o pessoal…

Ora, ora, esse tal rachão já rachou a equipe, física e emocionalmente, várias vezes em todas as latitudes.

O exemplo mais proverbial foi a lesão do volante Emerson, da Seleção Brasileira, na véspera de uma disputa de Copa do Mundo.

Se é para o jogador correr o risco de se desgastar, ou até mesmo se lesionar, num exercício qualquer, que o seja pelo menos visando a obter um conjunto mais harmonioso durante o jogo que aí vem.

NA LINHA DO GOL

Claro que foi um negócio da China feito pelo Flamengo com a Espanha. Falam em 45 milhões de euros pelo menino Vinicius Jr., de dezesseis para dezessete anos, que sequer fez uma partida inteira pelo Rubro-Negro titular. Mas, o que já mostrou nas Seleções Sub-17 e Sub-20, aposto uma maria-mole que o garoto, logo-logo, vai justificar o investimento. Tem bom porte físico, apesar da idade, e sabe jogar uma bola redonda e imprevisível como poucos. Veloz, hábil e inteligente, é também um fazedor de gols. Na mosca.

No momento em que o ex-presidente do Barça e representante da Nike no Brasil é preso, Ricardo Teixeira acerta delação premiada com a justiça. O que vai sair dessa caixa de Pandora…

Falando nisso, dois ex-governadores de Brasília são chamados às devidas grades pelos malfeitos na construção do estádio Mané Garrincha, que tomou mais uma lá em cima pra esquecer que seu santo nome foi utilizado tão em vão. Em vão, nada. E o vão do saco sem fundo dos tantos salafrários que tomaram conta deste país?

 

 

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