Verdão e Peixe em campo

Foto: Gazeta Press

Palmeiras e Santos voltam a campo, amargando suas respectivas desclassificações antes da hora no Paulistão. Só que, nesta quarta-feira, num plano muito superior – a Libertadores e a Copa do Brasil.

Ambos com grandes chances de reabilitação diante de suas torcidas, embora a verde tenha aplaudido o time na queda do torneio doméstico, pois os adversários, convenhamos, não chegam a provocar temor em ninguém.

É verdade que o Peñarol obrigou o Verdão, no Parque, a caminhar sobre o fio da navalha no placar até o último suspiro do jogo, ainda que, no rolar da bola, merecesse um resultado mais folgado.

O diabo é que o Palmeiras, nesta temporada, não conseguiu atingir, nem de longe, as expectativas que seu ilustre elenco desperta.

Quanto mais o Palmeiras joga, mais sente a falta de Moisés, que era aquele fio condutor capaz de levar a bola da defesa ao ataque com ciência e habilidade. E, talvez, aqui se explique a queda de rendimento de Tchê-Tchê, tão decisivo na brilhante campanha da conquista do Brasileirão. Falta-lhe o parceiro versátil e onipresente configurado na presença de Moisés ao seu lado.

Felipe Melo é muito mais famoso, rodado, animador de auditório com seus discursos desabridos, mas tem se limitado muito mais a proteger a zaga – o que faz com extrema eficiência, diga-se -, sem, contudo, participar das ações de armação e ataque com a mesma frequência de Moisés.

E assim o Palmeiras carece de fluência na preparação das jogadas de ataque, o que também explica em parte a pouca participação de Borja, que já começa a ser questionado no Parque, antes mesmo de se adaptar devidamente aos novos ares.

Para complicar ainda mais, Dudu, a estrela do time, estará fora. Mas, aqui, vale uma observação: sem ele, quem sabe Eduardo Baptista não opte por Keno aberto pela esquerda e Roger Guedes pela direita? Nesse caso, o Verdão teria mais profundidade e velocidade pelas extremidades do campo, caminho mais indicado para romper a histórica retranca uruguaia. Há males que vem pra bem… às vezes.

Quanto ao Peixe, que vive sob maus ventos, artificializados por boa parte da torcida – aquela, em geral, que veste a camisa do clube e torce mais para seus próprios interesses -, pega na Vila o Paysandu, cuja história maior se resume àquela Libertadores dos tempos de Yarlei.

A Copa do Brasil já não é mais aquele atalho para o torneio continental facilitado pela ausência dos representantes brasileiros na Libertadores nesta fase da competição. Mas, sempre é uma segunda chance para quem já está lá neste ano, como o Peixe.

Calendário doidinho, doidinho, que exangue os times grandes já no início da temporada, quando eles, em geral, estão apenas se arrumando para a temporada. Mas, enfim, isso é Brasil, foi Deus quem criou – dizem os parvos.

Assim, o Santos, mesmo com o menino Mateus na lateral-esquerda pelas ausências de Zeca e de Jean Mota, tem tudo pra vencer e recuperar parte da confiança que foi se exaurindo nesta temporada.

 

 

 

 

 

5 comentários

  1. Será que o árbitro dará jogo até 200 minutos do segundo tempo de novo se o Palmeiras não estiver vencendo ? Que urro hein ?…E onde mestre João Saldinha ?

  2. Vocês da mídia é brincadeira … seu caro colégua falou hoje que a Ponte Preta não poderia jogar no Moises Lucarelli, mas, entretanto, todavia…etc…etc reclama do Linense que jogou no morumbi… ele que que a macaca jogue as duas partidas em … São Paulo… pasmem…. isso é midia ou é piada ….. como pode …..
    Seu caro colégua é uma piada……. que o estádio da Ponte é isso e aquilo .. medieval.. etc etc… e o deles o mármore tá caindo….

  3. Dizem por ai que o Palmeiras é o novo Real Madrid dos Galaticos, mas é audacia mesmo essa ridicula comparacao.
    É clarissimo ,que a Crefisa molhou as maos da suja – Conmebol – os acrescimos descarados nos jogos domesticos , contra George E. e Penarol mostra quem é o Manda Chuva da vez. As verdinhas falam mais alto.

    Mas, vida que segue … com a falta da ética esportiva.

    Bjos

  4. Sera um melzinho na Chupeta , o Periquito ser eliminado da nefasta Copa Libertadores.

    Montagem de um elenco de 300 milhoes pra oque? Nao teve nem competencia pra chegar nas finais do Paulistinha, meu.

    Dona Leila , deve ta tendo noites sem dormir, observando suas verdinhas indo pro buraco.

    Saudacoes Periquitos.

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