Bola rola, com uma ponta de tristeza

Foto: Montagem sobre fotos de Bruno Cantini/CAM e Lucas Uebel/Grêmio
Foto: Montagem sobre fotos de Bruno Cantini/CAM e Lucas Uebel/Grêmio

Ainda sob o impacto emocional da tragédia de Medellin, a bola volta a rolar no Brasil. E que bola de ouro! Simplesmente, a decisão da Copa do Brasil entre dois times que, no início do Brasileirão, eram cotadíssimos para a conquista do título nacional, mas que, por isso ou aquilo, acabaram mais distantes do que o esperado.

O Galo, pelo menos, assegurou sua ida à Libertadores. E o Grêmio está a um passo desse feito, caso vença (ou empate) o jogo desta quarta-feira, em seu próprio campo.

Sim, porque no jogo de ida o Tricolor gaúcho meteu 3 a 1 no Galo, em pleno Mineirão, num verdadeiro massacre tático e técnico, o que resultou na queda do técnico Marcelo Oliveira no dia seguinte.

O Galo, porém, agarra-se ao mantra Eu acredito!, que ressoou nas Alterosas sem parar durante a epopeia da Libertadores recente.

E tem razão em acreditar na virada, pois há em seu quadro jogadores de alta categoria, como Robinho, Lucas Pratto, Laun e cia.bela, craques capazes de virar esse jogo de ponta-cabeça.

Mas, falta-lhe um organizador de jogo no meio de campo como o tem o Grêmio. Na falta de um, dois: Maicon e Douglas.

Já o Galo, preocupado com sua defesa falha, vai com um tripé de volantes à frente da zaga, na esperança de anular a criação do adversário ao mesmo tempo em que dará mais suporte à sua última linha.

Pode ser, mas eu não acredito muito nisso.

 

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