A dança dos técnicos

Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press
Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

Cuca já se decidiu por uma temporada longe dos campos, ao lado de sua família, em tour pela Europa, onde poderá colher aqui e ali algumas informações sobre o que rola por lá em sua área.

Assim, o Palmeiras terá de partir atrás de substituto à altura. E o primeiro nome da lista já acaba de ser riscado, pois Roger Machado acertou com o Galo.

Eis um nome que me soa bem, pois, se o Grêmio, sob seu comando, teve um declínio no segundo turno do Brasileirão – causa de sua demissão -, foi ele quem armou esse time que está em vias de se sagrar campeão da Copa do Brasil – jogadores e estilo de jogo, diga-se.

Resta, pois, ao Palmeiras tirar do pote o segundo nome. Fala-se em Eduardo Batista, que tem dado provas de competência em clubes menores (no Flu, sua passagem foi breve). Pode ser o impulso que lhe faltava na carreira, já que o Palmeiras tem um elenco respeitável, reforçado ainda mais para a próxima temporada; está em dia com suas obrigações e pacificado nos sempre turbulentos bastidores políticos do Parque. Sem falar no espírito altivo pela recente conquista do Brasileirão.

Nessa dança dos técnicos, entra em cena o Ceni, que assume o São Paulo discretamente, à sombra da tragédia de Medellin.

De certa forma, até que essa entrada discreta atua a favor do novo técnico, um mito tricolor que teria sido recebido com fogos de artifício e badalação demais.

E, das sombras de seus primeiros passos como treinador do Tricolor, já emergem alguns dos conceitos que serão adotados por Rogério Ceni à frente do time: um futebol feito de toques, a partir do goleiro, envolvimento, marcação alta, e jogo ofensivo.

Boas novas. Prova de que Rogério aproveitou bem seu tempo de observações nos centros mais evoluídos do futebol planetário.

Isso, mais o cuidado em observar as categorias de base de Cotia, que deve se transformar, finalmente, no grande manancial do time principal.

 

6 comentários

    1. Rocério Geni será o maior técnico de todos os tempos só não melhor que Celso Roth. Segundo me informaram ele exigiu que sejam colocadas faixas com os dizeres: O Mito voltou!!! Outra curiosidade foi que ele exigiu que seu camarim no Morumbi fosse todo espelhado. O som ambiente será animado pela música “Eu não sou cachorro não” de Waldick Soriano! Muito bom Geni!

  1. Existe, nesse momento um nome acima de Wanderley Luxemburgo ? Vejo que o Palmeiras necessita de um técnico que saiba mudar durante partida, e nesse contexto, o nome é o de Wanderley.

  2. Alberto Helena Jr.

    Gostaria de dar um conselho ao amigo internauta Prof. Ubirajara, professor acho que o senhor de pedagogia e didática entende muito mas de futebol nada, o Wanderley Luxemburgo assim como um veterano lutador de boxe sofre de demência futebolística como treinador, senão vejamos quando o amiguinho dele o Galvão Bueno levou ele a um programa de televisão para ver se ele arrumava um novo clube para treinar, sabe aquele ação entre amigos, então foi ali que se percebe claramente os devaneios e viajadas na maionese do ex treinador quando disse que não precisa aprender mais nada, que tudo que se faz na Europa ele também faz querendo assim se comparar com Guardiola, Sampaoli e outros, que não iria treinar o clube em campo mas de dentro da sala do treinador nas dependências administrativas do estádio. Menos Luxa, muito menos vai fazer uma terapia, larga a mão do vício de jogatina que está acabando com você e tenha mais juízo antes que precisem te internar. Saudações palmeirenses.

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