
Bola rolando, deu-se o que se esperava: o São Paulo, que havia massacrado o Toluca no Morumbi, lá, plantava-se na defesa, com quatro zagueiros, mais três volantes, uma figa e dois raminhos de arruda.
E o Toluca, mesmo em crise, com seu técnico demissionário, e sabedor de que tirar tal vantagem era algo improvável, partiu pra cima do Tricolor, sem muito engenho e arte, é verdade.
Mesmo assim, aos 17 minutos, abriu a contagem, em cobrança rápida de falta que pegou a defesa tricolor desatenta – cruzamento da esquerda e cabeceio certeiro de Uribe.
O que parecia implausível deu sinais de possibilidade. Logo apagados pelo tiro cruzado de Michel Bastos no comecinho do segundo tempo, gol que obrigaria os mexicanos a fazerem mais cinco.
Mas, essa foi uma jogada isolada, pessoal de Michel Bastos, e logo o Toluca voltava a dominar a partida e faria mais dois gols, com Triverio e Uribe, pouco para evitar a classificação tricolor às quartas de final da Libertadores.
Mesmo porque Michel Bastos, logo depois de marcar seu gol, foi substituído por Centurión, que, depois de algumas jogadas vãs, como de hábito, a não ser aquele pênalti sofrido que o juiz deu falta fora da área, acabou sendo expulso, já nos descontos, por cuspir num adversário, gesto altamente reprovável que acabará beneficiando o São Paulo com sua ausência futura.
Derrota que acabará sendo saudada pelos amantes do resultado. Mas, que apenas revela a inconstância desse time – uma, no cravo; outra, na ferradura -, além da significativa importância de Ganso, único no Morumbi capaz de dar sentido à bola e ao jogo.
Como em La Paz, a verdade é que o São Paulo passou no fio da navalha. Ufa!
assistiu o jogo”???
O São Paulo jogou com o regulamento e isso era o que importava para classificação. Não acredito em inconstância nesse moment0, soma-se isso a altitude.
Este senhor (Bauza), tira do time o Ganso que na verdade é quem dá equilíbrio ao time, com o intuito de fechar o time e toma 3 gols.Se não fosse aquele gol salvador do Michel Bastos, a vaca teria ido para o brejo.