
No primeiro tempo, só deu Ferroviária, na base de posse de bola de Barcelona. Chegou a 66 por cento durante grande parte da primeira etapa.
Toc-toc-toc, bola de pé em pé, e o Palmeiras ali assistindo a tudo sem esboçar reação, nem mesmo tentar a quebra dessa rotina. Prass fez duas defesas difíceis, mas não conseguiu alcançar aquela cobrança de falta de Gabriel Fernando no cantinho direito da meta verde.: 1 a 0.
Já no segundo tempo, a Ferroviária, depois de um curto período de bola repartida no meio de campo, com as entradas de Rafael Marques e de Cristaldo, o Verdão deu um respiro, fez seu gol na primeira participação do argentino e ameaçou a virada em duas jogadas decisivas: 1 a 1.
Quem, porém, mexeu no placar, já aos 48 minutos, foi a Ferroviária, com Rafinha, em lance de três toques, do goleiro ao artilheiro.
Vitória mais do que merecida de um time que pratica um futebol como manda o figurino – moderno e eterno -, feito de bola no chão, tocada com ciência desde sua linha de defesa, jogadores próximos uns dos outros nos três setores, sem lançamentos desesperados, nem enfiadas que mais beneficiam os defensores adversários do que os seus póprios atacantes, essas coisas todas que estão encruadas no nosso empobrecido futebol.
E olhe que o técnico português Sérgio Vieira, que implantou esse jeito de jogar, começou a trabalhar com esse time há pouco mais de um mês. Só.
Uma lição lusitana aos falsos malandros brasileiros.
Muito bom . É isso mesmo . A cada dia pioram as coisas. eja por um futeol burocrático e sem graça de toques laterais sem qualidade sem objetivo. Chega alguém de segundo escalão ( um jovem ainda sem largo conhecimento ) e põe no chinelo nossos técnicos.
Parece que os 7×1 serão eternos.