As mulheres, o rádio e a Fórmula 1: relação de confiança

Torcedora acompanha treino do GP da Rússia de F1 – Foto: MAXIM SHEMETOV / POOL / AFP

O Brasil, líder mundial na audiência da Fórmula 1, também possui um dos maiores públicos femininos. Surpresa? Bem, há várias formas de acompanhar essa paixão como o twitter, por exemplo. Ou a thelap1wordpress.com, por exemplo, um espaço virtual com textos femininos. “Fórmula 1 é meu vício”, admite Pri Uzun, apresentando-se como ‘#titiadaF1’ e torcendo por surpresas no treino de classificação para o GP da Rússia, neste sábado. Lewis Hamilton cravou sua 96ª pole e Max Verstappen larga ao seu lado. A largada será às 8h10, com transmissão ao vivo pela TV Globo e BandNews FM.

A paulistana Pri Uzun, fiel frequentadora das corridas de F1 em Interlagos, é uma das redatoras do thelap1.wordpress.com, assim como outras garotas entusiastas da Fórmula 1. Se não fingem admiração por um piloto ‘a volta de Alonso é um colírio para os olhos das titias que amam a F1’, como assume Pri Uzun, também não se inibem em fazer análises técnicas e mercadológicas sobre a categoria. A economista carioca Beatriz Rosenburg, por exemplo, uma das criadoras da página, consolida informações sobre questão do mercado da F1 com as mudanças que vem ocorrendo, incluindo F1 TV Pro e Netflix com o seu ‘Drive to Survive’.

E quem inspirou a criação da The Lap 1? A BandNews FM que, através das transmissões sempre vibrantes – mesmo quando a corrida não ajuda – de Odinei Edson. Passaram a mandar mensagens por twitter, whatsApp, etc e formaram o grupo. Assim como as Vettels, seguidoras brasileiras de Sebastian Vettel, as garotas do The Lap 1 também estão em pontos distantes do Brasil. A paraense Andrea Borges Leal, também uma ‘Vettel’ de coração, posta lá suas observações e comentários.

E na sexta, 25 de setembro, dia do rádio, a paulistana Juliana Gonçalves publicou um texto falando da importância que teve a rádio para mantê-la sempre ligada à F1. Lembra em um trecho: ‘Companhia do outro lado do mundo! Nessa trajetória mudei de país, mas não fiquei sozinha! Eu tive a chance de escutar as transmissões do outro lado do mundo através do app. Tinha contato com radialistas, ouvintes e pude ouvir meu esporte favorito em minha língua materna. Eu até levei um cartaz para representar a da Band News FM em Suzuka, no ano de 2016’.

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