Com o adiamento – necessário e irreversível – de mais três corridas hoje – Holanda (3/5), Espanha 10/5) e Mônaco (24/5) – já são sete as provas que a Fórmula 1 decidiu suspender até agora. Austrália, Bahrein, Vietnã e China foram as demais. Dessa forma – e com as férias oficiais antecipadas para março/abril – a FIA e FOM pretendem organizar um calendário enxuto de seis meses e meio, incluindo o maior número possível de provas. A abertura do campeonato, agora, está estimada para o GP do Azerbaijão, em Baku (7/6). E uma semana depois será a vez do Canadá.
O covid-19 também provocou outra mudança importante no calendário da Fórmula 1. As equipes aprovaram o adiamento das novas regras de 2021 para 2022 já que não terão tempo hábil para desenvolver os carros que contarão com grandes diferenças em relação ao modelo atual. A medida já foi sancionada pela FIA.
Agora, junto com às equipes e promotores, a tarefa dos dirigentes da Liberty Media e FIA será acomodar as provas adiadas. Em agosto, quando as equipes entrariam em férias, há datas para incluir, pelo menos, duas corridas. O GP da Hungria será no dia 2/8 e a Bélgica 30/8. O que também parece inevitável é que o final do campeonato previsto para 29/11, em Abu Dhabi, deverá passar para 13/12.
De qualquer forma, a possibilidade de um campeonato com 22 provas, o mais longo da história, não vai ser realizar. Talvez o Mundial acabe com, no máximo, 18 corridas.
Por enquanto, entretanto, toda projeção depende da evolução do coronavírus na Europa. A expectativa é que, dentro de dois meses, a pandemia comece a recuar. Mas a FOM já decretou que só reiniciará a competição quando tiver certeza de sua segurança para o público e participantes.
O GP do Brasil de Fórmula 1 será disputado nos dias 13, 14 e 15 de novembro, em Interlagos.